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Ativistas realizam Marcha da Maconha no Rio de Janeiro

Milhares de pessoas pediram a legalização da droga. (Foto: José Lucena/AE)

A 12ª edição carioca da Marcha da Maconha começou com concentração, na Praia de Ipanema, às 14h20, deste sábado (9). Aproveitando a tarde ensolarada de outono, os participantes começaram a fazer a produção do evento no calçadão da praia para, por volta das 16h40, sair em passeata rumo ao Arpoador. “Ei, polícia, maconha é uma delicia!”, gritavam os ativistas.

Em meio aos usuários de maconha, a missionária Dirce Oliveira, 60, tentou evangelizar novos fiéis para a Igreja Batista. Ela também se disse a favor da liberação da erva. “A maconha é uma planta que Deus criou. O pior é a cachaça”, opinou.

Segundos os organizadores do ato, os manifestantes se dividiram em alas: psicodélica, feminista, contra a redução da maioridade penal, musical, dos cultivadores, cultura negra, pelo fim da UPP, medicinal e anti-capitalista.

A marcha reuniu pessoas de diversas idades e representantes de vários segmentos. Havia feministas, políticos, defensores dos direitos humanos unidos em defesa da descriminalização da cannabis.

De acordo com o comando do 23º BPM (Leblon), cerca de 350 pessoas saíram em passeata a partir do ponto de concentração na orla. Por volta das 18h, a assessoria da PM informou que duas mil pessoas participaram do ato que seguia pacífico.

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