Por Redação O Sul | 4 de junho de 2021
Ágatha Rippel (Marinha) e Eduarda Lisboa (Exército), a Duda, representarão o Brasil no vôlei de praia
Foto: Divulgação/FIVBA cerca de 50 dias da abertura da Olimpíada de Tóquio, no Japão, o Brasil contabiliza 232 vagas confirmadas para os Jogos. Desse total, 63 foram asseguradas por desportistas inseridos no PAAR (Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas).
Entre as 17 modalidades com atletas militares, está o vôlei de praia, cuja dupla feminina que representará o País nos Jogos é formada pelas terceiros-sargentos Ágatha Rippel (Marinha) e Eduarda Lisboa (Exército), mais conhecida como Duda. As parceiras estão juntas há quatro anos e têm no currículo a medalha de prata na Olimpíada do Rio, em 2016. Nesta temporada, já conquistaram ouro, prata e bronze nas etapas de Cancún (México) do Circuito Mundial. 
O PAAR foi criado em 2008 pelo antigo Ministério do Esporte – atual Ministério Cidadania – em parceria com o Ministério da Defesa, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da equipe militar em eventos esportivos de alto nível. Além dos benefícios da carreira militar – assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta –, os atletas que integram o PAAR têm a sua disposição centros de treinamento no Rio de Janeiro.
Outro destaque entre os atletas do PAAR é Gabriel Constantino. Aos 26 anos, o terceiro-sargento do Exército é especialista na prova dos 110 metros com barreiras. O carioca afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia de coronavírus, foi fundamental para manter o alto desempenho.
Da canoagem slalom, Ana Sátila, terceiro-sargento da Aeronáutica, garantiu a vaga olímpica no Campeonato Mundial na Espanha, em 2019. Mesmo classificada, a atleta, de 25 anos, passou por dificuldades para manter o ritmo da preparação por causa da pandemia.
Vacinação
Nesta sexta-feira (04), começou a aplicação da segunda dose da vacina contra o coronavírus nos atletas olímpicos no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.
