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Política Auditorias negam irregularidade nas eleições municipais, afirma Tribunal Superior Eleitoral

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TSE tem ressaltado que não há evidência ou indício de fraude no processo eletrônico de votação

Foto: Reprodução
Na comparação com dados de 2018, aumento foi de quase 116 mil pessoas; total supera eleitorado de Estados como Acre, Amapá e Roraima. (Foto: Reprodução)

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou nesta segunda-feira (11) que auditorias externas nas eleições municipais de 2020 mostram que não foram identificadas quaisquer situações que comprometessem “a transparência e a confiabilidade” da votação eletrônica.

Em nota, o TSE acrescentou que as auditorias externas ocorreram nos tribunais regionais eleitorais e foram feitas por uma empresa especializada, contratada por meio de licitação.

O tribunal tem ressaltado que não há qualquer evidência ou indício de fraude no processo eletrônico de votação. O tribunal também destacado que as urnas eletrônicas brasileiras são passíveis de auditoria e fiscalização por partidos políticos, Ministério Público, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e outras instituições antes, durante e após o processo eleitoral. Presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso também tem reafirmado que as urnas são imunes a ataques cibernéticos.

As auditorias

As auditorias externas, explicou o TSE, são feitas com o objetivo de examinar e validar a organização, a condução e a conclusão dos trabalhos na chamada votação paralela.

A votação paralela é um procedimento da Justiça Eleitoral que verifica os sistemas da urna eletrônica. O objetivo é comprovar que o voto digitado pelo eleitor é o mesmo que será computado e fará parte do BU (Boletim de Urna), documento emitido após o fim da votação.

Conforme explicou o TSE, a Comissão de Votação Paralela é composta por servidores dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) e presidida por um juiz eleitoral, e o trabalho ocorre no mesmo dia e hora das votações dos eleitores e tem a participação de partidos políticos, OAB, Ministério Público e cidadãos.

A auditoria externa, então, atesta o trabalho dessas comissões. Analisam, por exemplo: formação; atuação dos servidores; as conclusões às quais chegaram. Nos relatórios, produzidos em cada estado, nos dois turnos, não foram encontradas irregularidades.

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https://www.osul.com.br/auditorias-negam-irregularidade-na-eleicao-municipal-diz-tribunal-superior-eleitoral/ Auditorias negam irregularidade nas eleições municipais, afirma Tribunal Superior Eleitoral 2021-01-12
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