Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 19 de novembro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Prodes, sistema do INPE que monitora taxa de desmatamento na Amazônia, mostrou que a área desmatada cresceu 2,3 mil quilômetros quadrados desde o ano passado. A última vez que isso ocorreu foi entre 2003 e 2004, no governo Lula, quando a área de floresta destruída cresceu 2,4 mil quilômetros quadrados. Foram 27,8 mil quilômetros quadrados desmatados de 2003 a 2004. Segundo dados do Prodes, essa área é quase três vezes maior que a desmatada atualmente.
Sob controle
Segundo o Prodes, o desmatamento atual é 30% menor que a média histórica: 13,9 mil km2. Já foram desmatados 446,2 mil km2 desde 1988.
FHC, o campeão
O ano de 1995, primeiro do governo FHC, teve o maior desmatamento registrado no Prodes (29,1 mil quilômetros quadrados).
Eco-Dilma
Os anos de governo Dilma Rousseff, ao contrário do antecessor, registraram as menores áreas desmatadas.
O melhor ano
O ano de 2012 teve o melhor resultado já registrado sobre o desmatamento na Amazônia: apenas: 4,6 mil quilômetros quadrados.
Metade do óleo sai da Venezuela clandestinamente
Apesar do embargo à Venezuela, entre outubro e novembro o país do ditador Nicolás Maduro continuou a exportar petróleo e até aumentou o volume de 523 mil barris para 530 mil barris de petróleo por dia, segundo o banco de dados OilX. A maior parte do petróleo foi destinada à Índia e à China, sendo “navios fantasmas”, metade dos petroleiros que fizeram o transporte. Esses navios, conhecidos por “dark-ships”, desligam o transponder e outros equipamentos para não serem rastreáveis.
Como agem os culpados
O navio “Dragon” (Libéria) registrou localização na França, mas estava na Venezuela embarcando petróleo, segundo aponta a Bloomberg.
Enquanto houver demanda…
Contratado pela petroleira russa Rosneft, o “Dragon” transportou dois milhões de barris Venezuela clandestinamente. A empresa, claro, nega.
Cresceu pouco
De acordo com a Organização de Países Exportadores de Petróleo, a Venezuela exportou em média 644 mil barris por dia em setembro.
Nada supera olho-no-olho
Jair Bolsonaro aproveitou bem a convivência com os demais presidentes, na 11ª Cúpula dos Brics. “Parece pouco, mas o contato humano ainda faz toda a diferença”, disse um experiente diplomata, surpreso com a desenvoltura do brasileiro cuja “inteligência e simpatia” encantou a todos.
Chinês é o cara
A comitiva chinesa à 11ª Cúpula dos Brics, incluindo o presidente Xi Jinping, encantou os funcionários do hotel Royal Tulip, em Brasília. Apesar de todo o poder, revelaram-se humildes, educados e simpáticos.
Secundarizando a objetividade
Ex-deputado que trocou o PT pelo PDT no Distrito Federal, Wasny de Roure quase deu um nó na língua para explicar a opção preferencial petista pela ladroagem: “o PT falhou ao secundarizar a sociedade”.
Passe disputado
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) tem sido convidada a dar uns voos rasantes, em Brasília, em locais pilotados por opositores do presidente Bolsonaro. Mas ela permanece leal ao ideário que a elegeu.
Reforço no Fogão
Aplicativo que une passageiros a empresas de fretamento de ônibus, a Buser ampliou o patrocínio ao Botafogo até o final da temporada. O reforço ajudará o clube da estrela solitária na reta final do Brasileirão.
Uneal condena intolerância
Sobre o grupo de História Geral no Whatsapp, revelado nesta coluna, a Universidade Estadual de Alagoas, que não tem ingerência sobre grupo de aplicativos, divulgou nota condenando “qualquer tipo de intolerância ou ato discriminatório que não respeite a dignidade da pessoa humana”.
Aula dentro e fora de campo
Técnico da seleção sub17 tetracampeã mundial, Guilherme Dalla Dea mostrou que, além de resgatar o bom futebol deixado de lado por Tite no time principal, mostrou cortesia institucional ao participar de almoço dos atletas com o presidente do País que defenderam em campo.
Sucessão da OAB
O presidente da OAB/MS, Mansour Karmouche, vem sendo sondado para disputar a presidência nacional da Ordem. Ele é do tipo agregador, habilidoso, e tem coragem. Atributos que faltam à cúpula atual.
Pensando bem…
… enquanto quem viaja ao exterior ou compra importados chora com o dólar alto, os exportadores estão rindo à toa.
PODER SEM PUDOR
O quase ministro
Durante anos o paulista Castilho Cabral acreditou que quase foi ministro de Jânio Quadros. Tudo por causa de um telefonema nos dias em que o presidente eleito se encontrava em Paris: “Monsieur Castilhô… Monsieur Quadrôs…”, anunciou o telefonista. A voz de Jânio apareceria em seguida: “Castilho, meu bem! Preciso de você no ministério, mas quero uma resposta agora…” Subitamente um ruído cortou a conversa, naqueles tempos sem DDD. “Monsieur Castilhô, São Paulô…” – insistia o tal telefonista, entre chiados. Era tudo uma brincadeira de dois amigos, Otto Lara Rezende (o “telefonista” parisiense) e José Aparecido de Oliveira, imitando Jânio.
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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