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O governo do Estado deve ampliar em 104,6% a estrutura da rede hospitalar de UTI para atendimento no SUS, chegando a um total de 1,9 mil leitos

Leite fez um balanço relativo ao aumento de leitos de UTI para a rede pública desde março. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

O governo do Estado pretende ampliar em 104,6% a estrutura da rede pública hospitalar de UTI (unidade de terapia intensiva) para atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde), chegando a um total de 1,9 mil leitos. Até o momento, o incremento foi de quase 70% – no início de março havia 933 e hoje são quase 1,6 mil habilitados e disponíveis.

“Fomos habilitando e ampliando a estrutura de leitos ao longo desse período”, resumiu o governador Eduardo Leite durante transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (25). Em 14 de maio, poucos dias após a implementação do modelo de Distanciamento Controlado, o Estado tinha 973 leitos à disposição. O governo anunciou em 17 de maio a ampliação de 270 leitos e, em 5 de junho, de mais 314. O total chegou a 1.557.

A SES (Secretaria da Saúde) aguarda, ainda, a habilitação de 33 leitos por parte do Ministério da Saúde – o pedido foi feito no dia 15 de junho. Quando isso ocorrer, o Estado terá 1.590 leitos de UTI adulto para atendimento no SUS.

Nesta quarta-feira (24), a pasta solicitou habilitação de mais 21 leitos, totalizando 54 pedidos em junho. Para julho, há previsão de encaminhamento de habilitação de mais 298. Quando esses processos estiverem concluídos, o Rio Grande do Sul terá 1.909 leitos, um incremento de 104,6% na rede hospitalar.

O governador e a secretária da Saúde, Arita Bergmann, alertaram que somente a habilitação dos leitos não é garantia de atendimento, pois é preciso que haja equipe técnica, estrutura dos hospitais e medicações para sedação de pacientes.

A SES também pediu mais 125 respiradores para hospitais que já têm equipamentos, estrutura adequada e possibilidade concreta de equipes multiprofissionais para a instalação dos aparelhos. “Além de médicos e enfermeiros, uma UTI precisa de retaguarda maior”, explicou Arita.

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