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Autoridade de saúde dos Estados Unidos diz que segunda onda de coronavírus pode ser ainda pior

No sábado (12), a instituição registrou 219.510 novas infecções e mais 2.368 mortes ao longo dos 50 estados do país, além do Distrito de Columbia e demais territórios. (Foto: Reprodução)

O diretor dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) disse na terça-feira (21) que uma segunda onda de coronavírus pode ser ainda pior no país. Em entrevista ao jornal Washington Post, Robert Redfield vê com preocupação a ação conjunta da Covid-19 com a gripe.

“Existe a possibilidade de que o ataque do vírus à nossa nação no próximo inverno seja realmente mais difícil do que o que acabamos de passar”, disse o diretor do CDC, Robert Redfield, diretor do órgão responsável pelo combate a epidemias nos EUA.

“Vamos ter a epidemia de gripe e a epidemia de coronavírus ao mesmo tempo”, disse. Com dois surtos respiratórios simultâneos o sistema de saúde seria colocado em uma pressão inimaginável, afirmou Redfield. O inverno norte-americano começa em 21 de dezembro.

EUA são o epicentro da pandemia

Além das perspectivas negativas para o futuro, os Estados Unidos ainda são o epicentro atual da Covid-19.

Em números de terça-feira da Universidade Johns Hopkins, o país tem mais de 820 mil pessoas diagnosticadas com novo coronavírus e quase 45 mil morreram com a doença. Em todo o mundo, os casos de coronavírus passaram a marca de 2,5 milhões.

Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que a suspensão temporária na imigração legal ao país ficará em vigor por um período de dois meses. O motivo para a medida, disse ele, é a luta contra o novo coronavírus – a quem o presidente chamou de “inimigo invisível” – e a necessidade de proteger os empregos no país.

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