Domingo, 19 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de fevereiro de 2017
O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) no Equador declarou nesta terça-feira (21) que há uma tendência para que as eleições presidenciais no país passem para um segundo turno.
Com 94,6% das atas eleitorais contabilizadas, o candidato governista Lenín Moreno tem 39,20% dos votos, enquanto o ex-banqueiro Guillermo Lasso, 28,37%.
“A tendência é clara e está estabelecida com relação aos dois candidatos presidenciais”, disse o presidente do CNE, Juan Pablo Pozo, em coletiva de imprensa nesta terça.
Questionada por uma jornalista se a tendência indica que vai ocorrer um segundo turno, Pozo disse que “essa tendência se estabelece nos boletins parciais, mas o Conselho Eleitoral informará de forma oficial no momento que tenhamos 100% de dados em todo o país.
Para vencer no primeiro turno, Moreno requer 40% dos votos válidos e uma diferença de 10 pontos sobre o segundo colocado.
Na segunda-feira (20), o CNE disse que os resultados definitivos poderiam sair em até três dias. O presidente do CNE afirmou que 5,49% das atas apresentavam irregularidades numéricas, ou seja, diferenças entre o número de eleitores e o de votos registrados; 1,45% estavam ilegíveis; 2,43% estavam “em processamento por mal corte” e 0,30% não tinham a assinatura do presidente ou do secretário da junta receptora de voto (mesa eleitoral). Além disso, 1,76% ainda chegavam chegando de diferentes lugares do país para o processamento e 0,43% do exterior.
Equatorianos de diversas províncias do país se reúnem ao redor da sede do CNE em Quito para exigir a divulgação do resultado final das eleições. Alguns opositores políticos denunciam fraude eleitoral.