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Auxílio emergencial, Bolsa Família com maior valor e para mais gente: governo estuda novas medidas de apoio aos gaúchos

Valores vão de R$ 1.656 a R$ 2.099, conforme a faixa abrangida (Foto: Arquivo/EBC)

O governo federal avalia ao menos três alternativas de ajuda financeira temporária a moradores de áreas afetadas pelas enchentes dos últimos dias no Rio Grande do Sul. As hipóteses incluem alguma forma de auxílio emergencial similar ao seguro-desemprego, aumento dos valores do Bolsa Família e inclusão de novos beneficiários no programa.

A proposta seria similar ao seguro-desemprego ou ao auxílio concedido pelo governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia do novo coronavírus. Diferentemente do benefício pago a quem perderam o emprego, o auxílio aos gaúchos poderia ser eventualmente prorrogado.

Outra opção cogitada se refere ao Bolsa Família. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode aumentar o valor das parcelas pagas aos gaúchos que já são beneficiários e ainda incluir quem não está no programa por um tempo pré-determinado.

Em maio, 620 mil famílias recebem o benefício médio de R$ 672,74 no Rio Grande do Sul. O governo avalia com cuidado as opções sobre a mesa de olho nas contas públicas.

Ao mesmo tempo em que a ordem de Lula é para que os ministérios façam tudo o que estiver ao alcance para dar apoio aos gaúchos, a equipe econômica trabalha prezando a necessidade de atenção com a situação fiscal do País. Recentemente, ele declarou:

“Não faltarão recursos para socorrer a população gaúcha e reerguer as construções perdidas na enchente: “Temos que nos preparar porque a gente vai ter o tamanho da grandeza dos problemas quando a água baixar e quando os rios voltarem à normalidade”.

Bolsa Família

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social anunciou no sábado que vai suspender até dezembro as ações de averiguação e revisão cadastral do Bolsa Família no Rio Grande do Sul. Mais de 252 mil famílias gaúchas haviam sido convocadas para regular seus dados.

A medida tem por finalidade manter os pagamentos de benefícios e suspender repercussões que resultem na interrupção, como bloqueios e cancelamentos.

Famílias que teriam seus pagamentos interrompidos a partir de maio, em razão de não regularização cadastral dentro dos prazos e procedimentos estabelecidos, serão contempladas pela retomada dos pagamentos, a fim de continuarem recebendo o o benefício social.

A averiguação cadastral é o processo feito por meio da comparação da base do Cadastro Único com outros registros administrativos e análise de consistência das informações declaradas, como composição e a renda familiar. Já a revisão cadastral é consiste na identificação de registros desatualizados há mais de 24 meses.

(Marcello Campos)

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