Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 23 de maio de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Não é só junto à população a impopularidade de Lula, esse fenômeno que ganhou a eleição, mas não consegue andar pelas ruas. A agora a avaliação do governo do presidente Lula piorou também entre os deputados, de acordo com a nova rodada da pesquisa Quaest divulgada na quarta (22). O levantamento compara a relação dele com a Câmara entre agosto de 2023 e maio de 2024.
A pesquisa, mostra que a avaliação negativa de Lula entre os parlamentares aumentou de 33% para 42%, enquanto que a positiva caiu de 35% para 32% – indicando uma tendência de piora na percepção. Também cresceu a sensação de que o Brasil está indo na direção errada, de 42% para 52%. A pesquisa mostrou, ainda, que a maior parte dos deputados (43%) considera como negativa a relação entre o governo de Lula e o Congresso, enquanto que 33% veem como regular e 22% positiva. O fato preocupa o governo, porque poderá contaminar negativamente candidatos às prefeituras e Câmaras de vereadores que vincularem sua imagem a Lula nas eleições deste ano.
Impopularidade de Lula: vaiado pelos prefeitos
O presidente Lula (PT) ficou surpreso ao ser vaiado na “25ª Marcha dos Prefeitos” ato em recinto fechado ao qual compareceu na terça em Brasília. Sua presença no evento mostrou que Lula não está mais imune a vaias e xingamentos, mesmo em ambientes considerados “controlados”. O fato mostra que o fenômeno das vaias, comuns nos eventos que acontecem pelo país, e que obrigam Lula a reunir-se com plateias “controladas” pela segurança, agora atinge também prefeitos. A vaia dos prefeitos aconteceu, mesmo depois de Lula anunciar uma série de medidas voltadas às cidades, entre as quais, desoneração da folha e novas regras para a renegociação das dívidas previdenciárias e pagamento de precatórios.
Lula era contra cassação de Sérgio Moro. Por coincidência, TSE decidiu não cassá-lo
O Estadão revela que fontes dos bastidores de Lula indicaram que o presidente era contra a cassação do senador Sérgio Moro pelo Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com esses interlocutores, Lula analisava que a cassação, se ocorresse, seria uma “vitória de Pirro” do PT: até promoveria um revés ao seu algoz nos tempos da Lavo Jato, mas acabaria por fortalecê-lo politicamente. Por coincidência, o TSE negou, por unanimidade, o pedido de cassação do senador Sérgio Moro.
Agora, STF livra Renan Calheiros e Romero Jucá de inquérito sobre propinas
O STF abriu a porteira: agora, o ministro Edson Fachin arquivou o inquérito que investigava o suposto recebimento de R$ 5 milhões em propina da Odebrecht pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e pelo ex-senador Romero Jucá (MDB-RR). A decisão foi divulgada pela Corte.
Julgamento da ADI de Lei que flexibiliza licença para barragens no RS vai ao plenário do STF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, submeteu diretamente ao Plenário o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7650 da qual é relator, em que o Partido Verde (PV) questiona alterações no Código Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul em razão de lei que flexibiliza a licença para construção de açudes e barragens (Lei 16.111/24), de autoria do deputado estadual Delegado Zucco (Republicanos). Para o relator, esse rito deve ser aplicado em razão da relevância da matéria para a ordem social e a segurança jurídica.
Estado não fica na promessa e libera R$ 617 milhões para atingidos pelas enchentes
O governo do Estado vem mantendo uma agenda positiva, que não fica apenas na promessa. O governador Eduardo Leite anunciou ontem a liberação de mais R$ 168 milhões para ações de assistência social e restabelecimento de territórios atingidos pelas enchentes. Com isso, anuncia, “chegaremos a R$ 617 milhões já aportados pelo governo do Estado, em recursos próprios, desde o início da tragédia”.
Governo gaúcho já está pagando auxílio Pix às famílias
Em outra frente de apoio às vítimas das enchentes, o governo do estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), começou a pagar na sexta-feira (17) o primeiro lote previsto no programa Volta por Cima. Mais de 45 mil famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul vão receber o auxílio de R$ 2,5 mil do governo do Estado.
Governo do Estado também libera construção de casas no Vale do Taquari
O Secretário da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (SEHAB), o deputado federal Carlos Gomes informou ontem à coluna que estará acompanhando o governador Eduardo Leite no Vale do Taquari nesta quinta-feira (23) para anúncio da construção de casas definitivas da SEHAB. Serão 538 moradias. O evento ocorre a partir de 10h, no Estrela Palace Hotel, e contará com a presença de prefeitos de 11 cidades da região.
Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil do governo federal ainda é só promessa
O Pix de R$ 5,1 mil prometido pelo Governo Federal para as famílias atingidas pela enchente, ainda vai demorar. Somente a partir de 27 de maio, as famílias poderão se inscrever no link do Governo Federal para se habilitarem ao Auxilio Reconstrução de R$ 5,1 mil. Após, os dados serão analisados por técnicos do governo. As prefeituras, segundo o ministro da Integração Regional, Waldez Góes, deverão enviar ao governo federal uma lista das áreas atingidas.
Câmara de Caxias do Sul aprova moção de repúdio a deputados e senador que votaram contra anistia
A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul aprovou moção de repúdio aos sete deputados federais e ao senador Paulo Paim, que votaram contrários à emenda do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) que pedia anistia das parcelas das dívidas do Estado e seus municípios com a União por 36 meses. A moção de repúdio incluiu sete deputados federais, São eles: Afonso Motta (PDT), Bohn Gass (PT), Denise Pessôa (PT), Lindenmeyer (PT), Marcon (PT), Maria do Rosário (PT) e Reginete Bispo (PT).
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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