Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2017
A construção de um centro de convenções em Porto Alegre, obra aguardada há anos para movimentar toda a rede de turismo de negócios na capital gaúcha, ganhou status de prioridade na atual administração municipal. É o que garantiu o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes, em reunião com representantes do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha), Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (SHPOA) e Sindilojas Porto Alegre.
Gomes afirmou que a viabilização do projeto está em os principais objetivos da sua pasta. “Tenho dito que se ao final dos quatro anos à frente da Secretaria tiver concluído o centro de convenções, a central de licenciamentos e o quarto distrito, terei cumprido meu papel”, disse ele ao assegurar também o apoio do prefeito Marchezan em fazer do centro de convenções uma realidade. “E para isso, não faltarão esforços e muito trabalho da nossa parte”, complementou. Ele informou que também há interesse da Procuradoria Geral do Município (PGM) em dar agilidade à obra.
Atualmente, dois terrenos estão em discussão. Um deles na área da Superintendência de Portos e Hidrovias, próximo à Arena do Grêmio, e outra próxima à Trensurb. Na avaliação do presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, a área da SPH é a opção mais pragmática, por já ter sinalização positiva dos Governos Federal e Estadual. “Caso haja consenso da prefeitura, já temos o comprometimento das demais esferas públicas para a viabilização dessa área”, afirmou.
Como a Prefeitura corre contra o tempo para entregar ao Governo Federal um terreno com matrícula, Termo de Referência e Licença Prévia, para garantir os R$ 60 milhões destinados para essa obra – o prazo expira em 30 de junho desse ano, a área da SPH seria a mais adequada. “O projeto de maior viabilidade e menor prazo será a escolhida, e me parece que a da SPH, neste caso, é mais viável”, avaliou Ricardo Gomes.
Henry reforçou que as entidades podem contribuir na busca por um empreendedor para fazer a operação do negócio e trabalhar com conjunto com os governos estadual e municipal. “Essa pode ser a primeira PPP do governo Marchezan”, ressaltou Chmelnitsky ao afirmar que o interesse das entidades envolvidas neste projeto é “fazer algo acontecer para o desenvolvimento da cidade”.