Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2016
A epidemia do zika vírus tem alarmado as autoridades de nações vizinhas ao País. Na Argentina, o governo estima que vários cidadãos devam retornar infectados após passarem férias no Brasil. Estima-se que cerca de 2 milhões de “hermanos” viajem ao Brasil neste verão, número mais alto dos últimos dez anos. Até o momento, foram registrados cinco casos registrados do vírus na Argentina, importados da Colômbia e Venezuela. O país possui o mosquito-vetor Aedes aegypti, mas ainda não tem casos autóctones (desenvolvidos por pessoas da região).
Segundo autoridades de Buenos Aires, o Ministério da Saúde está preparado para enfrentar o problema. Nas farmácias da capital portenha, no entanto, já começa a faltar repelente.
Já na Colômbia, estima-se que cerca de 600 mil pessoas possam ser contaminadas até o fim do ano, o equivalente a pouco mais de 1% da população de cerca de 46 milhões de habitantes.
Na sexta-feira, o governo de Bogotá confirmou 80 casos da síndrome de Guillain-Barré, associada ao zika. Ao menos três foram fatais, em vítimas que haviam contraído o vírus antes de desenvolverem o distúrbio neurológico. A Colômbia está em segundo lugar na epidemia de zika, atrás do Brasil.
“Fizemos uma boa estimativa do número de casos porque, a partir da epidemia de chicungunha, fomos eficientes na coleta de informações, caso a caso, município a município, e conseguimos construir uma curva epidêmica”, ressaltou Ministério da Saúde colombiano. (AG)