Após ser relançado na China, o filme “Avatar”, de James Cameron, recuperou o posto de maior bilheteria de todos os tempos, ultrapassando “Vingadores: Ultimato”, da Marvel. Lançado na sexta-feira (12), Avatar já arrecadou US$ 8,9 milhões (R$ 49,5 milhões), que o levou a um total de bilheteria mundial bruto de US$ 2.798.579.794, contra os US$ 2.797.501.328 de Vingadores.
Depois de ser ultrapassado pelo filme da Marvel em julho de 2019, Cameron profetizou, em dezembro do mesmo ano, que seu filme recuperaria a primeira colocação (ele também ocupa o terceiro lugar, com Titanic de 1997). Sua certeza se baseava na “pequena” diferença de US$ 7,82 milhões entre os dois primeiros colocados.
Mercado chinês
Levando-se em conta o fechamento dos cinemas durante a pandemia, até que a reação não demorou tanto, com o mercado chinês voltando à normalidade em tempo relativamente curto. Segundo o serviço de bilheteria online Maoyan, Avatar deve arrecadar cerca de US$ 58 milhões até o final dessa temporada de relançamento.
A Marvel reagiu à notícia no Twitter, parabenizando os produtores e citando um bordão de “Ultimato”: “Parabéns a James Cameron, Jon Landau e à toda a nação Na’vi por recuperar a coroa da bilheteria. Amamos vocês 3 mil”, declarou.
Atualidade
A trama ambientada no planeta fictício Pandora conquistou a liderança em 2010, quando derrubou Titanic (1997), outro título conduzido por Cameron. Segundo o diretor, a longevidade do filme faz sentido por sua atualidade.
Cameron afirmou ao site CBR que seu filme de 2009 continua tão relevante quanto na época de seu lançamento. Sua sequência – Avatar 2 – encerrou a produção em setembro do ano passado e tem lançamento previsto para 16 de dezembro de 2022.
“Nós estamos lidando com o aquecimento global, com a destruição das florestas… o nosso relacionamento com a natureza está em maior risco do que nunca, e ‘Avatar’ é um filme que fala sobre essas coisas, embora também seja atemporal. As pessoas criticam a história por ser simples, mas eu digo que ela não é — ela é universal. É uma história com a qual qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, pode se relacionar”, disse o diretor. As informações são do site Tecmundo e da revista Veja.