Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de julho de 2024
Um avião da Azul com destino ao Rio de Janeiro colidiu com um pássaro durante a decolagem, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), na Região Metropolitana, na manhã de sábado (13). O procedimento foi interrompido, e os passageiros foram reacomodados em outra aeronave.
Em 2024, 876 ocorrências de colisão com aves foram registradas no Brasil, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa); leia mais abaixo.
A decolagem do voo AD4931 (Confins/Galeão) estava prevista para as 7h40. Segundo passageiros, após o incidente, o avião ficou parado na pista aguardando reboque.
De acordo com a Azul, a aeronave retornou para a posição de parada, e os clientes foram “reacomodados em segurança” em outro veículo da companhia.
“Os clientes impactados receberam toda a assistência necessária da equipe local, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia ressalta que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança das operações”, disse a empresa, em nota.
A pista de pousos e decolagens passou por uma vistoria especial, padrão em casos como esse, e foi liberada às 8h22min, segundo a BH Airport.
Ocorrências com aves
De acordo com dados do Painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), do Cenipa, 876 ocorrências de colisão com ave foram registradas no Brasil neste ano.
Na última quinta-feira (11), outro avião da Azul colidiu com um pássaro em Confins, mas durante o pouso. A aeronave, que partiu de Florianópolis, não foi danificada, e o desembarque ocorreu normalmente.
Segundo a BH Airport, o incêndio em uma mata no entorno do aeroporto, nesta semana, “interferiu no habitat e contribuiu para o aumento da oferta de alimentos, como insetos e pequenos animais que proliferam das áreas recentemente queimadas”.
Ainda conforme a concessionária, 26 ocorrências de colisão com aves foram registradas no terminal em 2022. Em 2023, foram 19.
Em Confins, a dispersão de fauna é realizada por meio de um cão treinado e cinco aves de rapina, sendo dois gaviões e três falcões. As informações são do portal de notícias G1.