Por Redação O Sul | 12 de janeiro de 2025
Aeronave era utilizada em aula de voo quando perdeu altitude.
Foto: Corpo de Bombeiros de MontenegroA queda de um planador na zona rural de de Montenegro (Vale do Caí), por volta das 15h de sábado (11), deixou feridos seus dois tripulantes. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBM-RS), as vítimas foram socorridas pela corporação e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De pequeno porte, a aeronave era utilizada em aula de voo, quando perdeu altitude. O instrutor – Carlos Eduardo Müller, ex-prefeito da cidade – teria tentado retornar ao local de decolagem, mas acabou atingindo uma árvore e um poste de energia.
O aluno não sofreu lesões graves. Já Müller apresentava possível lesão de coluna, com dores na região lombar e possíveis ferimentos internos. Ele foi encaminhado ao Hospital de Montenegro.
Planadores não têm motor. Sua decolagem se dá mediante reboque por uma outra aeronave, e a permanência no céu conta com a combinação de correntes de vento e manobras pelo piloto.
Gramado
No dia 22 de dezembro, em Gramado (Serra Gaúcha), um acidente aéreo com dez mortos causou comoção em todo o País. Todas as vítimas estavam a bordo de um bimotor e eram familiares do piloto, o empresário paulista Luiz Galeazzi, incluindo crianças e adolescentes. Outras
A aeronave havia decolado do Aeroporto de Canela, que faz divisa com Gramado. Após somente 3 quilômetros de voo, caiu na área urbana da cidade, atingiu a chaminé de um prédio, o segundo andar de um sobrado e uma loja de móveis, explodindo em seguida. Destroços e chamas foram lançados sobre uma pousada.
O acidente deixou 17 pessoas feridas em solo, dentre as quais duas mulheres, de 51 e 56 anos, que permanecem internadas nas UTIs de queimados do Hospital Cristo Redentor e do Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre. A primeira teve melhora e já respira sem ajuda de aparelhos.
Todos os corpos dos ocupantes do bimotor já foram identificados, por meio de impressões digitais, arcadas dentárias, exames de DNA ou combinação de duas ou mais técnicas. Ainda sem prazo de conclusão dos trabalhos, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) analisa as causas do acidente.
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