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Ciência Avião espacial dos Estados Unidos encerra missão secreta mais longa na órbita da Terra

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Drone militar dos EUA volta à Terra após 908 dias em órbita. (Foto: Divulgação)

Um drone espacial militar dos Estados Unidos aterrissou no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, depois de permanecer quase dois anos e meio em órbita, informou a Boeing em um comunicado oficial.

A aeronave não tripulada X-37B, cujo primeiro voo ocorreu em 2010, passou, no total, mais de 10 anos no espaço, e voou mais de 1,3 bilhão de milhas durante seis missões, acrescenta a nota.

“Esta missão destaca o enfoque da Força Espacial na colaboração para a exploração espacial e a expansão do acesso de baixo custo ao espaço para nossos parceiros, dentro e fora do Departamento da Força Aérea”, disse o general Chance Saltzman, chefe de operações espaciais.

Lançado em sigilo, o X-37B foi desenvolvido para a Força Aérea pela United Launch Alliance, uma ‘joint venture’ entre a Boeing e a Lockheed Martin. O drone tem nove metros de comprimento, uma envergadura de 4,5 metros e funciona a base de painéis solares.

Esta última missão teve como objetivo testar a reação de certos materiais no espaço, avaliar a forma em que a radiação no espaço afeta uma série de sementes e transformar a radiação solar em energia radioelétrica, segundo o exército norte-americano.

Satélites, sementes e mistério…

Durante a OTV-6, o avião espacial carregava um módulo de antena fotovoltaica, desenvolvido pelo Laboratório Naval de Pesquisas dos Estados Unidos – um aparelho do tamanho de uma caixa de pizza, e que converte luz solar em energia, enviada por ondas de rádio.

Outra destas cargas é o FalconSat-8, um satélite experimental da Força Aérea dos Estados Unidos que também possui cinco cargas desconhecidas. Mas nem tudo se trata de experimentos militares – o X-37B também transportou sementes e outros materiais para submetê-los à radiação espacial.

Foguete obsoleto

Há alguns anos, a China decidiu que iria mandar astronautas para a Lua, iniciando então trabalhos intensos nesse sentido – que incluíram o desenvolvimento de um megafoguete chamado Long March 9. A inspiração dos chineses passava pelo gigantesco Space Launch System (SLS), da Nasa.

Esse grandalhão está no centro dos trabalhos da missão Artemis, criada pela agência norte-americana para levar a humanidade de volta ao tão almejado satélite natural da Terra. E assim como o SLS, o Long March 9 foi pensado com um estágio central e propulsores que seriam totalmente descartáveis.

Ou seja, para cada viagem, seria criado um novo megafoguete praticamente do zero. Procedimento que se viu “obsoleto” após a chegada de Elon Musk na parada. Ou melhor, após a chegada da SpaceX e do foguete Falcon 9, famoso por ter um primeiro estágio reutilizável. Os chineses parecem ter voltado os olhos para os desenvolvimentos da empresa norte-americana para mudar a estratégia com o Long March 9.

Nesse sentido, os engenheiros espaciais da China começaram a apresentar novos conceitos baseados em um perfil reutilizável do megafoguete. Talvez, até 100% reutilizável, como a SpaceX pretende para o poderoso Starship. Se tiver sucesso nessa empreitada, os chineses poderão deixar o SLS da Nasa comendo poeira.

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https://www.osul.com.br/aviao-espacial-dos-estados-unidos-encerra-missao-secreta-mais-longa-na-orbita-da-terra/ Avião espacial dos Estados Unidos encerra missão secreta mais longa na órbita da Terra 2022-11-13
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