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Aviões da Gol e Azul colidem no Aeroporto Internacional de Campinas

Avião da Azul (e da Gol) ficou danificado após colisão no Aeroporto de Viracopos. (Foto: Divulgação/Aeroflap)

Dois aviões se chocaram no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O incidente aconteceu na noite de sexta-feira (29). Não houve feridos com a colisão e as duas aeronaves foram encaminhadas para manutenção.

De acordo com nota enviada pela Gol Linhas Aéreas, o avião, que havia saído do Rio de Janeiro, atingiu acidentalmente a cauda da aeronave da Azul com a ponta da asa. Os passageiros desembarcaram em segurança do Boeing 737-800.

Já a Azul Linhas Aéreas informou, também em nota, que aeronave da Gol atingiu a “parte traseira da fuselagem” do Embraer E195-E1 da companhia durante o procedimento de táxi. A aeronave estava vazia e parada para pernoite.

As causas da batida não foram informadas. O especialista em aviação Lito Sousa levantou algumas possibilidades que podem ter acontecido, entre elas, uma das duas aeronaves estar fora de posição.

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, que administra o terminal em Campinas, afirmou que a aeronave da Gol estava com 56 passageiros.

“O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) do Comando da Aeronáutica foi acionado pela concessionária de Viracopos e já iniciou a análise e apuração do incidente”, diz o texto da nota.

Gratuidade das bagagens

A decisão da Câmara dos Deputados de retornar com a gratuidade das passagens aéreas, por meio da Medida Provisória 1.089/21, também conhecida como a MP do Voo Simples, foi recebida com indignação pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

“O governo acertou ao enviar uma MP que auxilia o setor aéreo na recuperação pós-crise da pandemia do novo coronavírus, mas a mudança na cobrança de bagagem vai no sentido contrário da própria MP pois reduz a competitividade do país”, declarou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Em 2016, as companhias do setor foram beneficiadas pela decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de aprovar a cobrança de bagagens despachadas pelas empresas aéreas.

Na época, a justificativa da agência e das empresas era de que isso aumentaria a concorrência e reduziria os preços das passagens. Entretanto, seis anos depois, o efeito foi justamente o oposto.

Além do aumento contínuo no preço das passagens, com alterações feitas a cada minuto e sem nenhuma transparência, o preço extra para adquirir as bagagens ou outros serviços básicos, como Wi-Fi, multiplicam drasticamente o valor dos tíquetes.

Em nota, a Abear alegou que a extinção da prática é um “retrocesso” para os usuários e que a cobrança extra é “praticada no mundo há pelo menos duas décadas”.

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