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Ex-ministro Ronaldo Nogueira celebra hoje os dois anos de implantação da Reforma Trabalhista. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, do PTB, está sob forte risco de perder o emprego. Na semana passada, o Palácio do Planalto considerou insatisfatória a votação da bancada do partido no projeto da aprovação da terceirização da mão-de-obra, considerado essencial para o governo retomar os empregos no País. Dos 17 deputados federais, três não compareceram e quatro votaram contra a proposta – ou seja, quase metade da bancada deixou o Executivo na mão.

Perdeu pontos

Não bastasse o saldo negativo, o presidente Michel Temer ficou irritado com Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, que realizou um seminário questionando a reforma da Previdência.

Paulinho na moita

O atual cenário conflituoso tem contribuído para o projeto de poder do deputado Paulinho da Força (SD-SP), que desde a posse de Temer pressiona para emplacar o ministro do Trabalho.

Operação Lava-Jato, três anos

Hoje há seis delegados federais na força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR), substitutos dos que saíram. Para a categoria, isso não é suficiente. O MP (Ministério Público) mantém equipe intacta desde o início.

Ciumeira

Uma prova de que o MPF (Ministério Público Federal) e a PF (Polícia Federal) ainda não se entendem 100% é a relação de ciumeira em Brasília. A PF quase fechou um acordo de colaboração premiada na Lava-Jato, mas os promotores se recusaram a validar, mesmo com informações já coletadas pelos delegados. Meses depois, o MPF fechou delação com o mesmo alvo.

Era Janot

Depois de pedir ao STF a abertura de inquéritos contra mais de 90 políticos com foro privilegiado envolvidos no Propinobrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pavimenta a sua candidatura ao terceiro mandato no cargo, com o apoio maciço da classe.

Reinado?

Indicado pela então presidenta Dilma Rousseff, Janot ocupa o comando da PGR desde 2013 e cumpre o seu segundo mandato, que se encerra em setembro. Nos bastidores do MPF, fala-se que a sua indicação será por aclamação.

Justificativa

Apoiadores de Janot admitem que o eventual terceiro mandato será “um caso excepcional”, porém justificável, sob o argumento de que a sua continuidade é importante para a Lava-Jato.

Coroné!

O presidenciável Ciro Gomes foi flagrado em um vídeo, dizendo que receberia a turma do juiz federal Sérgio Moro “à bala” se fosse preso. Por que ele temeria o juiz? Ou há algo a revelar, Ciro?

Sem medalhas

A APO (Autoridade Pública Olímpica), que será extinta nesta sexta-feira, ainda não divulgou os custos dos Jogos do Rio 2016. Para tanto, é preciso que a Matriz seja aprovada pelo Conselho Público Olímpico, presidido pela empresária Luiza Trajano. O TCU (Tribunal de Contas da União) determina que a decisão seja publicada… no site da APO, que está sem atualização desde dezembro.

Cobrança

A Finance Uncovered, organização sem fins lucrativos e composta por 207 jornalistas, lançou um projeto para pressionar os membros do Legislativo a abrirem as suas declarações de imposto de renda: o The Tax Disclosure Project. Ao menos 20 países são alvos da iniciativa.

#transparência

De acordo com a entidade, “representantes eleitos são pagos pelos contribuintes para tomar decisões sobre taxação e sobre como o nosso dinheiro será gasto em nome de todos nós”. O objetivo é “assegurar transparência e evitar injustiças e conflitos de interesse”.

Decepção

No Brasil, os 513 deputados federais e 81 senadores receberam um e-mail enviado pelo Tax Disclosure com as mesmas perguntas e pedidos para que disponibilizem declarações e que manifestem apoio à causa. Após três semanas, nenhum congressista respondeu.

Ponto Final

“Quando ouço parlamentares que participaram do golpe criticando o governo golpista, sinto vergonha alheia” – Senador João Capiberibe (PSB-AP).

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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