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Badesul deverá fechar no vermelho em 2015

A crise econômica bateu à porta do Badesul, uma das principais instituições de fomento ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Mesmo que o prejuízo estimado para este ano tenha caído de R$ 39 milhões para R$ 19 milhões, como resultado de gestão na instituição financeira, a presidente da instituição, Susana Kakuta, que falou no “Tá na Mesa” da Federasul, nesta quarta-feira (25/11), informou que a curva do prejuízo está caindo e que em 2016, o resultado deve fechar no azul.

O motivo da queda está na dificuldade das empresas em liquidarem as parcelas das operações e a desmobilização de projetos considerados essenciais para o crescimento do Estado. Ela citou nominalmente problemas com o Pólo Naval de Rio Grande. Mesmo assim, em 2015 o Badesul já desembolsou R$ 650 milhões para a execução de projetos nas áreas rural/agroindustrial, empresarial e para investimentos no setor público.

Kakuta explicou que um conjunto de medidas foi executado para que fosse possível voltar a operar no azul. “Nos tornamos mais exigentes na liberação de crédito”, explicou. A diretora-presidente apresentou os novos pilares que orientam a atuação do Badesul nesta gestão. O objetivo é acelerar investimentos na modernização dos setores tradicionais, a inserção de novas economias, a dinamização das regiões e cidades e apoio à infraestrutura com a consolidação de parcerias público-privadas. “Quase 80% dos municípios gaúchos tiveram acesso aos nossos financiamentos para modernização das estruturas, informatização, aquisição de máquinas e equipamentos, entre outros”, destacou.

Sobre os clientes do Badesul, Susana Kakuta contou que as empresas de grande porte representam 28,5% do saldo de operações da agência de fomento. Enquanto os clientes de médio porte representam 28,4% e os micro e pequenos abrangem 43,0%.

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