Após coordenar uma inédita reunião em Brasília no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o coordenador da bancada gaúcha, deputado Giovani Cherini, disse ontem à tarde à coluna que mais de 500 lideranças desfilaram no encontro entregando projetos de diversas áreas.
Segundo Cherini, “a soma de todos os pedidos ultrapassa em muito os recursos e as possibilidades”. Em números, ele revela que “serão selecionadas até o começo de outubro 17 emendas impositivas no valor de R$ 249 milhões para tentarmos suprir uma parte dos pedidos apresentados nesta reunião”.
Costella levou pedido para estradas
Atento, o secretário estadual dos transportes, Juvir Costella, não perdeu tempo e levou ao encontro em Brasília um relatório com a situação de 53 municípios do Estado que não possuem acesso asfáltico. Costella fez um estudo detalhado com o custo e a quantidade de quilômetros necessários para a construção dos acessos.
Gaúcho de Santiago, deputado leva soco de assessor
Um fato inusitado quebrou a rotina de ontem no oitavo andar do anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Basília. Após ser informado da sua demissão do cargo de confiança, um assessor investiu contra o deputado gaúcho Marcelo Brum, do PSL, aplicando-lhe um soco. O deputado, que é gaúcho de Santiago, confirmou em nota oficial o ocorrido, mas informou que optou por não registrar boletim de ocorrência na Polícia Legislativa contra o ex-funcionário.
STF sinaliza que não tem pressa em decidir sobre futuro da Lava-Jato
O STF (Supremo Tribunal Federal) deixou claro ontem que não atribui maior relevância à anulação de uma sentença da Lava-Jato e que pode gerar uma reviravolta na operação, afetando uma das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os ministros estão decidindo se réus delatores devem apresentar suas considerações finais em processos antes dos demais acusados e se ações que não seguiram esse rito anteriormente devem ter suas sentenças revistas. O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato na corte, foi o único a votar ontem e rejeitou o pedido de habeas corpus de Márcio de Almeida Ferreira, ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. A sessão foi adiada.
Câmara Criminal afasta Lara da prefeitura de Bagé
Bagé em polvorosa: afastado ontem da prefeitura de Bagé por decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, o prefeito Divaldo Lara (PTB) a processo por formação de quadrilha e desvio de verbas públicas e fraude em licitação. O prefeito responde ainda a outra ação na Justiça Eleitoral, que pode cassar seus direitos políticos por oito anos.
Ele e o seu irmão, o presidente da Assembleia Luis Augusto Lara são réus por abuso de poder político, econômico e de autoridade na eleição do ano passado, acusados de coagir servidores da prefeitura e usar a máquina do município em favor da campanha do deputado.