Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de agosto de 2024
As alterações no regulamento do Pix, anunciadas pelo Banco Central (BC), entrarão em vigor no dia 1º de novembro e incluem medidas como a redução dos valores de transferências realizadas por celulares ou computadores que não estejam cadastrados no banco.
Dessa forma, as transações não poderão exceder o valor de R$ 200, e o limite diário não poderá ultrapassar R$ 1.000. Para transações com valores acima dos mencionados, o novo dispositivo de acesso ao Pix (celular ou computador) deverá ser previamente cadastrado pelo cliente no banco, assim como nos casos em que o usuário mudar de aparelho.
Essa medida reduz as chances de fraudadores utilizarem dispositivos diferentes daqueles usados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.
Ademais, para garantir a segurança nas transações realizadas via Pix, algumas medidas foram impostas às instituições financeiras, a saber:
* Utilização de solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
* Disponibilização, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, de informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes; e
* Verificação, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
Tais medidas têm como objetivo combater fraudes e golpes, garantindo aos usuários do Pix um meio de pagamento fácil e seguro.
O Google vai permitir o pagamento por Pix em sua carteira digital. O lançamento foi anunciado na terça-feira (30), em parceria com o C6 Bank e com o PicPay.
Segundo a diretora de operações de pagamentos do Google Pay para a América Latina, Elisa Joia, as transações por meio do Pix poderão ser feitas de três maneiras:
* Transferência via chave de pagamento;
* Transferência via leitura de QR Code; e
* Transferência por meio do Pix Copia e Cola.
A executiva explica que, inicialmente, a modalidade só estará disponível para alguns usuários da carteira digital do Google e terá, a princípio, um limite de transação pequeno.
“A ideia de o lançamento ser pequeno é podermos entender como é o comportamento do usuário em relação ao limite. Então estamos trabalhando, nesse momento, com um limite fixo”, disse a executiva, sem especificar de quanto será esse limite.
Segundo Elisa, o lançamento acontecerá de forma gradativa e ainda não há previsão de quando a modalidade estará disponível para o público geral.
A ideia é que o Google funcione como um iniciador de pagamentos, ou seja, ele será responsável por autorizar a transação entre duas instituições, diminuindo, assim, o que o mercado chama de “fricção” — quando o usuário precisa acessar o aplicativo do banco para conseguir realizar a transação.
A disponibilidade do Pix como meio de pagamento na carteira digital do Google acontece por meio do open finance, um sistema de compartilhamento de dados financeiros supervisionado pelo Banco Central e que visa facilitar a criação de serviços mais customizados para os clientes.