Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de dezembro de 2024
As pessoas que tiveram seus dados expostos serão notificadas pelo BC por meio de carta.
Foto: ABrO Banco Central (BC) identificou o vazamento de dados de 1.500 pessoas que participaram da segunda edição da pesquisa “O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento”, realizada pela autarquia monetária entre outubro e novembro de 2023.
Entre as informações expostas indevidamente, estão nome, endereço, número de telefone, gênero, etnia, idade, escolaridade, estado civil, nível de renda, vínculo empregatício, posse de conta transacional, meio no qual recebe a principal fonte de renda, hábito de uso e preferências no uso de meios de pagamento, entre outros.
De acordo com o BC, não foram expostos dados como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. A autarquia monetária informou também que as informações obtidas não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras.
As pessoas que tiveram seus dados expostos serão notificadas pelo BC por meio de carta.
“Como consequência dessa potencial exposição de dados, salientamos que as pessoas que participaram da pesquisa tomem cuidado caso sejam abordadas por meio de ligação de telefone, que mencione seus hábitos de uso de meios de pagamento ou qualquer outro dado informado durante a entrevista. É provável que a ligação seja uma tentativa de golpe”, diz o BC em nota.
A pesquisa “O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento” é realizada a cada 4 anos e tem como finalidade auxiliar a definição das políticas públicas relativas aos meios de pagamento no Brasil. Os resultados do levantamento foram publicados pelo BC em 29 de novembro de 2024.
“A falha foi identificada pelo próprio BC no mesmo dia e a publicação imediatamente retirada da internet e substituída pelos dados corretos, sem qualquer informação pessoal”, disse o BC.
Dinheiro esquecido
Mais de R$ 8 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema Valores a Receber, do Banco Central. O montante se refere a outubro e faz parte dos valores esquecidos pelos brasileiros nas instituições financeiras.
Quase R$ 2 bilhões estão disponíveis para saque de empresas; o restante, cerca de R$ 6,7 bilhões, para pessoas físicas. Os valores maiores do que R$ 1 mil não chegam a 2%.
E quase 90% deles são até R$ 100.
No Sistema de Valores a Receber do Banco Central é possível também consultar dinheiro esquecido de pessoas que já morreram.