Economia Banco Central vê mais dois cortes de 0,5 ponto como “apropriados”, diz o presidente da instituição

Campos Neto reforça, porém, a importância de uma previsibilidade da meta fiscal

Foto: Pedro França/Agência Senado

Ele disse em palestra em SP que 90% dos BCs que têm autonomia operacional também têm autonomia financeira. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira (07) que a instituição vê como “apropriados” mais dois cortes de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia (Selic) nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária).

“A gente entende que 0,50 é um ritmo apropriado e que temos visibilidade suficiente para falar das duas próximas reuniões”, disse no Fórum de Estratégias de Investimentos da Bradesco Asset Management.

Campos Neto reforça, porém, a importância de uma previsibilidade da meta fiscal. “Se o risco fiscal percebido do Brasil aumentar, isso afeta o prêmio de risco e pode afetar a avaliação do Copom, mas depende de muitas variáveis”, diz.

O presidente do BC diz ainda que a previsão de trajetória de juros não é mais clara, porque a incerteza na economia externa é muito grande.

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