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Política Barrado no Supremo, deputado do partido de Bolsonaro diz que foi colocado em “galinheiro”

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O deputado Coronel Meira (PL-PE), barrado de entrar no julgamento de Jair Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal), se exaltou com seguranças. (Foto: Reprodução)

O deputado Coronel Meira (PL-PE), barrado de entrar no julgamento de Jair Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal), se exaltou com seguranças que o direcionaram para assistir à sessão por telão no 4º andar da Corte. Aos berros e palavrões, contestou o veto para acompanhar a audiência in loco junto a outros parlamentares.

“Vai para a p… que pariu, porra! Eu sou coronel, sou deputado. Tem que respeitar nessa porra. Ou me respeita ou me respeita”, disse o deputado em cena filmada pela repórter Carolina Brígido, do PlatôBR.

À coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, Meira relatou que estava acompanhado de outros parlamentares e foram colocados num “galinheiro”, em referência ao espaço no 4º andar em que deveriam assistir ao julgamento. Disse ainda que ele e seus colegas tentaram descer para o 3º andar, onde ocorre a sessão, mas foram impedidos e ficaram “presos no elevador”.

“É um desrespeito a um deputado federal, precisei me posicionar forte.”

O deputado afirmou ainda que “o pessoal foi truculento” e que ele seguiu todo o protocolo de se cadastrar e passar por revista antes.

“Se tocasse em mim, o negócio ficava diferente. Isso é fruto da cabeça do comando de lá. Aqui (na Câmara) recebemos com todo zelo. Agora, se alguém de lá vier, vai ter a mesma recepção.”

Além dele, estavam presentes deputados como Zé Trovão, Sóstenes Cavalcante e Zucco. Meira decidiu não permanecer no local.

Segundo o STF, a orientação inicial era a de que, após o início da sessão, ninguém poderia mais entrar para não causar tumulto. Os parlamentares foram encaminhados para a Segunda Turma, mas se recusaram. Por serem representantes do povo, o ministro presidente da Turma liberou a entrada dos políticos. Os deputados que aguardaram foram todos liberados.

Julgamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltará ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, quando a Primeira Turma da Corte retomará o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma suposta tentativa de golpe de Estado. A sessão foi interrompida nesta terça após o voto dos ministros sobre pedidos preliminares das defesas, como o julgamento do caso no plenário e a nulidade da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Os requerimentos foram rejeitados pela maioria do colegiado. A ida de Bolsonaro ao STF foi decidida por membros da sua defesa, como Paulo Bueno e do Daniel Tesser, e endossada por um dos seus principais aliados, o também advogado Fábio Wajngarten.

A ideia, dizem pessoas próximas, é fazer com que o ex-presidente apareça de “cabeça erguida” ante os ministros do Supremo e transparecer que ele “nunca pensou em fugir da Justiça”. Os planos de levar parlamentares próximos ao ex-mandatário para o plenário do STF, entretanto, acabaram frustrados pela limitação física do espaço.

Caso a maioria dos ministros decida aceitar a denúncia nesta quarta, o ex-mandatário e os outros integrantes do “núcleo central” vão virar réus. Bolsonaro aproveitou o intervalo da sessão desta terça para almoçar em uma churrascaria em Brasília. O ex-presidente debateu detalhes da defesa com o time do advogado Celso Vilardi e o deputado Mário Frias (PL-SP). As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/barrado-no-supremo-deputado-do-partido-de-bolsonaro-diz-que-foi-colocado-em-galinheiro/ Barrado no Supremo, deputado do partido de Bolsonaro diz que foi colocado em “galinheiro” 2025-03-25
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