Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 30 de agosto de 2022
O levantamento do sigilo da operação da Polícia Federal de busca e apreensão por suspeitar que ‘pessoas socioeconomicamente ativas’ organizavam ‘uma ruptura do Estado Democrático de Direito’ mostra detalhes interessantes. Um deles: a motivação da ação do ministro do STF Alexandre de Moraes, foi uma reportagem publicada em um site pelo jornalista Guilherme Amado.
O outro detalhe interessante: Relatório elaborado por Airton Vieira, magistrado que atua no gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF, mostra que as buscas da Polícia Federal contra oito empresários bolsonaristas, tentam encontrar algum vínculo com grupos ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Isso justifica o ‘cruzamento de dados bancários’ dos empresários com os dados telemáticos do ajudante de ordens do presidente.
Após ação, aumentam doações para campanha de Jair Bolsonaro
A revista Veja informa que a operação da Polícia Federal contra os empresários bolsonaristas fez a alegria de Jair Bolsonaro. No PL, o fluxo de doadores, que andava fraco, dobrou nesta semana, segundo um auxiliar da campanha. O número de milionários que querem doar à reeleição de Bolsonaro subiu rapidamente depois de terça. “É um protesto contra o Moraes”, diz um bolsonarista.
Checadores de fake news não conseguem desmentir números da corrupção de Lula
As famosas agências checadoras de fake news não conseguiram desmentir os dados que o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou na sua participação no debate da Band, sobre a corrupção dos governos do ex-presidiário Lula na Petrobras.
Bolsonaro disse que o governo petista endividou a Petrobras em mais de R$900 bilhões, e que esse endividamento, “produto da corrupção e dos desmandos do governo Lula na Petrobras”, seria suficiente para realizar 60 vezes a transposição do rio São Francisco.
Campanha eleitoral provoca falta de quorum na Câmara de Porto Alegre
Com 25 vereadores disputando as eleições gerais deste ano, a Câmara de Porto Alegre não conseguiu realizar sua sessão plenária de ontem devido a 19 ausências. Dos 36 vereadores, apenas 17 compareceram ontem no plenário.
Eduardo Bolsonaro endossa crítica do senador dos EUA à corrupção de Cristina Kirchner
Nos EUA, o senador republicano Ted Cruz fez uma crítica no Twitter a Cristina Kirchner, chamando-a de cleptocrata, e sugeriu que os Estados Unidos aplicassem sanções contra a Argentina. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ministro das Relações republicou a mensagem do senador americano,e afirmou que endossa a proposta de sanção à vice-presidente da Argentina. O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, respondeu declarações do deputado federal e filho do presidente da República do Brasil, Eduardo Bolsonaro, e também do senador norte-americano Ted Cruz. Ao responder, Cafiero afirmou que existe uma perseguição judicial contra Cristina Kirchner na Argentina por motivos ideológicos. Na verdade, não tem nada de ideologia: o que existe é um caso de grossa corrupção e propinas: Cristina e o seu marido, Nestor Kirchner, morto em 2010, foram acusados de favorecer o empresário Lazaro Baéz em obras públicas de 2003 a 2015, quando os Kirchner se alternaram na presidência do país. Nesta semana, o ministério público argentino pediu 12 anos de prisão para Cristina e que ela fosse impedida de exercer qualquer cargo público pelo resto da vida. Entretanto, ela é a atual vice-presidente da Argentina, vice de Alberto Fernandes, possui foro privilegiado e só pode ser presa em caso de crime flagrante. Ela, naturalmente, nega todas as acusações.
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