O ministro do Desenvolvimento e Integração Regional, Waldez Goés, garante que o governo federal pode repassar até R$ 500 mil reais aos municípios do Rio Grande do Sul para auxiliar na ajuda humanitária, enquanto seus gestores elaboram planos mais completos. “Podemos passar esse dinheiro rapidamente. A prefeitura envia um simples ofício ao governo federal e logo já é liberado o recurso”, declarou.
Ele acrescentou: “Enquanto isso, nas 24 horas em que a prefeitura precisa ali trabalhar um plano mais completo de dois, três, quatro milhões de reais, a gente poder auxiliar na ajuda humanitária de todo o Rio Grande do Sul”.
Ainda de acordo com o titular da pasta, a ajuda emergencial, que envolve compra de água, alimentos e combustível e aluguel de banheiros químicos, já totaliza um montante aproximado de R$ 100 milhões.
Waldez também informou que irá à região gaúcha do Vale do Taquari, onde terá contato com diversos prefeitos. Haverá um escritório da força-tarefa do governo federal para “auxiliar prefeitos na reconstrução de toda situação que foi agravada com essa enchente”, afirmou.
A fala foi feita ao lado do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo, Paulo Pimenta, que publicou a mensagem em seu perfil na rede social X (antigo Twittter). O ministro disse que o roteiro da visita será estendido à cidade de Viamão (Região Metropolitana de Porto Alegre), para visitar uma cozinha comunitária.
Pimenta afirmou que já foram aprovados quase 200 planos de trabalho com previsão de ajuda humanitária. “Esse é um recurso para ajudar a comprar água, alimento, combustível, para garantir a dignidade. É a pronta resposta do governo do presidente Lula”, declarou.
Farroupilha
Na sexta-feira (10), Pimenta havia compartilhado em seu perfil no X um vídeo em que conversa com o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin (PP). No vídeo, o prefeito afirma que precisa de dinheiro para a Defesa Civil e reclama do valor repassado pelo governo federal, segundo ele de R$ 300 mil.
“R$ 300 mil. O senhor acha que eu vou fazer o que aqui?”, questionou. Pimenta afirmou que o valor é para uso emergencial, para até 72h, enquanto o município elabora o seu plano de trabalho. “Nós não localizamos nenhum plano de trabalho de Farroupilha protocolado até agora”, disse Pimenta, no começo da ligação.
(Marcello Campos)