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Mundo Bebê passa por cirurgia de urgência na Nova Zelândia após decisão judicial contra os pais que são antivacina; a criança corria risco de morrer

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Pais queriam impedir cirurgia cardíaca do filho para que não houvesse contato dele com sangue de doador vacinado. (Foto: Reprodução)

Um bebê conseguiu passar pela cirurgia cardíaca de urgência de que precisava devido a uma condição congênita após um tribunal na Nova Zelândia tirar temporariamente a tutela de seus pais antivacina. O casal queria impedir o procedimento para que o filho não entrasse em contato com o sangue de algum doador vacinado. Conforme informou a emissora RNZ nessa sexta-feira (9), a operação ocorreu no hospital Starship de Auckland, onde o menino se recupera bem.

O Tribunal Superior de Auckland ordenou na última quarta-feira (7) que a criança, identificada apenas como “Bebê W”, fosse colocada sob tutela parcial, o que permitiu a cirurgia urgente para corrigir sua estenose pulmonar valvar.

A operação havia sido adiada porque os pais não aceitavam a possibilidade de ter uma transfusão de sangue procedente de doadores que tivessem recebido uma vacina de RNA mensageiro, tecnologia utilizada nos imunizantes anticovid da Pfizer e Moderna por exemplo. Além disso, as autoridades de saúde do país rejeitaram o pedido dos pais de usar apenas sangue de não vacinados. A Nova Zelândia não faz distinção entre doações de pessoas vacinadas ou não contra a covid-19, pois não existe razão para isso.

“A questão primordial é se o tratamento proposto é do melhor interesse (do bebê)”, afirmou o tribunal em um comunicado.

O juiz Ian Gault ordenou ainda que os pais permitissem aos médicos a realização dos preparativos para a cirurgia. Isso ocorreu depois que o serviço de saúde informou que o casal estava obstruindo a equipe de fazer exames de sangue, realizar uma radiografia de tórax e uma avaliação anestésica.

Segundo o jornal The Guardian, a advogada dos responsáveis pela criança contou que eles não iriam recorrer da decisão judicial e priorizariam um “momento tranquilo com o bebê até a operação e apoiá-lo durante a operação”.

A tutela médica durará até a recuperação pós-operatória do bebê – provavelmente em janeiro de 2023. Enquanto isso, os pais permanecem como tutores “para todos os outros propósitos” e serão “informados sobre a natureza e o progresso da condição e tratamento do Bebê W”, afirma a sentença.

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