A luta é de todos! O Internacional decidiu dar as cores do arco-íris para o Beira-Rio a partir da meia-noite desta sexta-feira (28), dia em que se comemora o orgulho LGBTQI. A homenagem marca ainda o início de ações do clube a respeito do tema. A principal delas é a criação da Diretoria de Inclusão Social que passa a ser dirigida por Najla Diniz, ex-Ouvidora do clube. A medida representa um grande passo do Inter para derrubar preconceitos no conservador ambiente do futebol e esta é a primeira vez que os painéis do estádio ficam coloridos para marcar a data.
A ideia de criar um órgão para a inclusão social partiu do princípio de pertencimento proposto pela instituição, de acordo com Najla Diniz. O objetivo é reunir em um setor todas as ações isoladas que já vinham sendo feitas com a torcida colorada, como a ação “HeForShe”, da ONU. O clube ressalta ainda que apesar de não poder mais reconhecer novas torcidas organizadas devido uma decisão do Ministério Público, vai oferecer todo suporte e segurança caso haja uma “torcida LGBTQI”.
Em nota, o Inter afirmou “não ser o clube do povo por acaso” e destacou ser uma instituição aberta a bandeiras das minorias sociais.
Confira a nota na íntegra
“O Internacional não é o Clube do Povo por acaso. Ao longo de sua história, o Colorado se destaca como uma instituição aberta a bandeiras levantadas por minorias sociais, sempre tomando posição na luta contra preconceitos. Honrando esta tradição, a cobertura do Gigante foi iluminada na madrugada desta sexta-feira (28) com as cores da bandeira LGBTI+, em alusão ao Dia do Orgulho LGBTI+. A atitude ocorre em um contexto importante, uma vez que, desde o último dia 13, a data integra o calendário oficial de Porto Alegre.
É a primeira vez que a remodelada casa do Clube do Povo se colore em apoio à luta anti-homofobia. A iluminação cênica, destaque-se, não será a única iniciativa do Inter nesta sexta-feira. Ao longo do dia, mais conteúdos serão divulgados em nossos canais oficiais, todos com o objetivo de conscientizar a torcida colorada – e, principalmente, a população gaúcha em geral – acerca da importância de se construir uma sociedade livre de qualquer tipo de preconceito, inclusive de gênero.”