Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2021
Brasileira, última a se apresentar, garante o ouro logo na primeira tentativa
Foto: Wander Roberto/CPBBeth Gomes precisou esperar por horas até se posicionar para seus lançamentos. Grande favorita na classe F52, para competidores em cadeiras de rodas, a brasileira só teve pressa quando deu início à apresentação.
Com 15,68m logo em sua primeira tentativa, confirmou as expectativas e conquistou o ouro no lançamento de disco nesta segunda-feira (30) na Paralimpíada de Tóquio. Mas ainda havia espaço para mais. Na sequência, Beth quebrou o recorde mundial duas vezes, estabelecendo a nova melhor marca em 17,62m. Com a vitória da atleta santista, o Brasil chega a 99 medalhas de ouro na história dos Jogos e fica a uma da centésima.
Beth, que sofre de esclerose múltipla, foi a última a se apresentar na final. Uma a uma, viu suas rivais lançarem e esperou. Garantiu a medalha de ouro logo em seu primeiro lançamento, com 15,68m.
Na segunda tentativa, quebrou o recorde paralímpico, com 16,35m. Mas ainda cabia mais. Em suas duas últimas tentativas, quebrou o recorde mundial duas vezes, com 17,33m e 17,62m. A marca anterior, também dela, de 16,89m, durava desde 2019. O ouro estava garantido nas melhores mãos.
No fim, Beth, ainda no campo de competição, chorou. E muito. A brasileira, campeã no Parapan de Lima e no Mundial de Dubai, em 2019, completa a trinca de títulos dos sonhos dos atletas. Dona de todos os recordes possíveis, a brasileira confirma sua supremacia no lançamento de disco.