Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado Beto Fantinel (MDB), relator na subcomissão instalada pela Assembleia gaúcha, entrega hoje, antes do prazo final que seria sexta-feira, seu relatório no processo ético movido contra o deputado Ruy Irigaray (PSL), por suspeita de usar assessores para a realização de serviços pessoais entre outras denúncias. Os autos do processo estão protegidos por sigilo. Beto Fantinel garantiu ontem que “no nosso trabalho não há espaço para corporativismo. A sociedade pode esperar, deste parlamento e desta subcomissão, a promoção da justiça no que é de mais interesse, que é esclarecer os fatos e entregar esse resultado para a sociedade”. O processo pode terminar na cassação do mandato de Ruy Irigaray. O suplente imediato é Rodrigo Lorenzoni, Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre, e atual presidente estadual do Democratas…
O novo mantra de governadores, prefeitos e oposição: “Tudo é Carnaval. O resultado a gente vê depois”.
Legitimados pelo STF que, segundo o ministro Dias Toffoli, governa o país sob a forma de Poder Moderador, governadores e prefeitos geriram o combate à pandemia, fecharam o comércio, as indústrias, bares e restaurantes, e atropelaram o sagrado direito de ir e vir, assegurado pela Constituição, sob o mantra “a economia a gente vê depois”. O resultado foi o que se viu, embora de forma distorcida, tentem jogar no colo do presidente Jair Bolsonaro, cujo papel foi apenas mandar dinheiro para estados e municípios. Agora, governadores e prefeitos. com apoio do consórcio funerário da mídia, e da esquerda, querem abrir tudo para o carnaval. Apenas no Rio, o Carnaval 2022 tem 506 blocos inscritos para desfilar, incluindo os chamados megablocos como o de Anitta, Ludmilla e Preta Gil. Tudo isso para atrair turistas do mundo inteiro, numa integração democrática do vírus. Depois do carnaval, tudo pode acontecer. Como em 2020.
Ciro Gomes não tomou os remédios?
O pré-candidato do PDT Ciro Gomes sentiu o impacto da entrada em cena do ex-juiz Sérgio Moro, que o desbancou para a série B da lista dos presidenciáveis. Por conta disso, Ciro usou da sua principal, e única estratégia nestes casos: desqualificar os adversários. Foi o que fez ontem ao dizer que “Moro e Bolsonaro não dá. Moro é um corrupto. O stablishment, o sistema, agora quer fazer do Moro à força. Eles não aprendem nada. O Moro é uma filial deplorável do Bolsonaro. Em qualquer lugar civilizado que você diz: um juiz julgou um político, tirou dele os direitos políticos e em seguida foi ser ministro do político que ganhou as eleições que aquele político não estava participando por uma sentença dele. Isto é de uma ladroeira, de uma corrupção”.
“Político ladrão é mais honesto que servidor concursado”.
Melhor que Ciro Gomes, só mesmo recordando o ex-presidiário Lula comentando sobre servidores concursados, em setembro de 2016 quando foi denunciado pelo Ministério Publico Federal como o grande chefe do esquema de corrupção:
“Eu de vez em quando falo que as pessoas achincalham muito a política, mas a posição mais honesta é a do político, sabe por quê? Por que todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e tá com um emprego garantido para o resto da vida”.
A filiação de Jair Bolsonaro ao PL
Presidente estadual do PL, o deputado federal Giovani Cherini informou ontem à noite à coluna, que “o Presidente da República Jair Bolsonaro, assinará a ficha de filiação dia 30/11 (terça-feira), às 10:30 no Brasil 21, Brasília-DF”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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