Ao final do encontro estadual do PSB, ocorrido na manhã deste sábado e que tratou da legislação das eleições municipais de 2016, o presidente da executiva, Beto Albuquerque, declarou que “está esgotado o modelo de administrar que comemora a criação de despesas na esperança de receitas”, referindo-se à situação do governo gaúcho. “Desde meados da década de 1970”, acrescentou, “só empurraram com a barriga e não há mais barriga. Não existe também máquina de fazer dinheiro. Acho que muitos ainda não entenderam que o Estado chegou ao fundo do poço.”
Sobre o panorama nacional, Beto aponta a série de crises: a corrupção e, em decorrência política, mais a fiscal, a econômica, a hídrica e a energética. Ele lamenta a previsão de especialistas em finanças de que o crescimento será de 2,5 por cento negativos no País este ano. Afirmou que “o Brasil está sendo vítima de quem fez qualquer coisa para ganhar a eleição. Eduardo Campos alertou em 2012 para o rumo equivocado da política econômica. Não foi ouvido, o que determinou a saída do PSB do governo”.
Beto viajará ao México, na noite deste domingo, para participar de reunião do Foro São Paulo, que o PSB integra. A organização foi criada em 1990 com a participação de partidos de esquerda para discutir alternativas às políticas neoliberais. Ele fará um relato dos acontecimentos no Brasil, atacando o desvio de rumos do PT no governo brasileiro.