Por Redação O Sul | 17 de junho de 2024
Em entrevista para a cantora Lana Del Rey, Billie (foto) explicou que prefere não expressar seus sentimentos abertamente, mesmo em suas músicas
Foto: ReproduçãoBillie Eilish, de 22 anos, confessou que “não suporta” a pessoa que se torna quando está apaixonada.
A cantora, que terminou seu relacionamento com o músico Jesse Rutherford no ano passado, abriu o coração sobre sua vida pessoal em uma entrevista com a também cantora Lana Del Rey, confessando que se sente desconfortável com a vulnerabilidade e que isso afeta sua experiência com o amor.
Na conversa para a revista Interview, Lana questionou Billie: “Quando um de seus relacionamentos românticos termina, você acha que deixa a pessoa com mil perguntas? Ou eles te deixam com mil perguntas? Ou é dividido 50/50? É mais perigoso se apaixonar por você? Ou é mais perigoso para você se apaixonar?”.
“Grande pergunta, Lana. Eu nem sei. Acho que 50/50 é provavelmente preciso. Eu literalmente odeio muito quem eu sou quando estou apaixonada”, respondeu Billie.
“[Eu tenho dificuldade de] ser vulnerável de uma forma romântica. Eu realmente não gosto de estar… Eu ia dizer fora de controle, mas há maneiras que eu gosto de estar fora de controle”, continuou.
“Eu tenho um problema de poder e um problema de controle, e também não gosto de estar vulnerável de uma forma romântica. Isso me deixa desconfortável, e não sei quantas vezes realmente estive apaixonada. Acho que há diferentes versões do amor, e acho que você pode estar apaixonado e pode não ser algo profundo”, disse ela.
Billie explicou que prefere não expressar seus sentimentos abertamente, mesmo em suas músicas, para evitar que as pessoas pensem que ela está reclamando.
“É interessante ser uma pessoa que não é uma ‘reclamona’ sensível externamente. Muitos momentos neste álbum são sobre situações em que eu estava tipo: ‘Eu prefiro ser torturada por dentro, mas que alguém pense que sou legal, do que alguém pensar que sou histérica e realmente expressar meus sentimentos”, admitiu Billie.
“Muitas músicas neste álbum refletem essa percepção de, tipo: ‘Talvez eu esteja obcecada com a ideia de indiferença. Eu preferiria sofrer em silêncio a te dizer que algo está me incomodando e você pensar que sou sensível”, disse.
