Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de março de 2024
O ativo chegou a ser cotado a US$ 69,2 mil (cerca de R$ 342,4 mil).
Foto: ReproduçãoA criptomoeda bitcoin superou o seu recorde histórico nesta terça-feira (5). O ativo chegou a ser cotado a US$ 69,2 mil (cerca de R$ 342,4 mil), acima do pico alcançado em novembro de 2021, quando atingiu cerca de US$ 69 mil (R$ 341,4 mil).
O movimento foi impulsionado pelo maior apetite de investidores por produtos relacionados a criptoativos negociados nas bolsas de valores dos Estados Unidos.
O interesse dos investidores pelas criptomoedas tem aumentado desde que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) aprovou 11 ETFs (fundos de índice) de bitcoin no final de janeiro. A ascensão meteórica do bitcoin, que mais do que dobrou desde outubro do ano passado, marca um forte contraste com 2022, quando uma série de falências e escândalos corporativos diminuíram o apetite dos investidores pelo mercado.
Até a semana passada, os fluxos líquidos para os 10 maiores fundos spot (negociados para entrega imediata) somaram aproximadamente US$ 2,2 bilhões (R$ 10,9 bilhões). Além disso, a perspectiva de que as taxas de juros globais também possam começar a cair em breve também ajuda a impulsionar o ativo.
Nos EUA, por exemplo, a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode dar início ao ciclo de cortes das taxas básicas do país ainda neste ano impulsiona uma migração de capital por parte de investidores, que aumentam a busca por ativos mais voláteis e de maior rendimento.