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Bitcoin ultrapassa os US$ 69 mil e supera recorde histórico

Valor da moeda mais que dobrou este ano e subiu cerca de 40% nas duas semanas desde que Trump foi eleito nos EUA. (Foto: Reprodução)

A criptomoeda bitcoin superou o seu recorde histórico nesta terça-feira (5). O ativo chegou a ser cotado a US$ 69,2 mil (cerca de R$ 342,4 mil), acima do pico alcançado em novembro de 2021, quando atingiu cerca de US$ 69 mil (R$ 341,4 mil).

O movimento foi impulsionado pelo maior apetite de investidores por produtos relacionados a criptoativos negociados nas bolsas de valores dos Estados Unidos.

O interesse dos investidores pelas criptomoedas tem aumentado desde que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) aprovou 11 ETFs (fundos de índice) de bitcoin no final de janeiro. A ascensão meteórica do bitcoin, que mais do que dobrou desde outubro do ano passado, marca um forte contraste com 2022, quando uma série de falências e escândalos corporativos diminuíram o apetite dos investidores pelo mercado.

Até a semana passada, os fluxos líquidos para os 10 maiores fundos spot (negociados para entrega imediata) somaram aproximadamente US$ 2,2 bilhões (R$ 10,9 bilhões). Além disso, a perspectiva de que as taxas de juros globais também possam começar a cair em breve também ajuda a impulsionar o ativo.

Nos EUA, por exemplo, a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode dar início ao ciclo de cortes das taxas básicas do país ainda neste ano impulsiona uma migração de capital por parte de investidores, que aumentam a busca por ativos mais voláteis e de maior rendimento.

 

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