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Mundo Bituca de cigarro ajuda polícia a descobrir autor de crime cometido há mais de 50 anos nos Estados Unidos

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Material encontrado próxima ao corpo da vítima levou investigadores a cruzarem DNA e acharem o criminoso. (Foto: Reprodução)

Uma bituca de cigarro foi a responsável por levar a polícia dos Estados Unidos a solucionar um crime cometido há 52 anos. Jogada próximo ao corpo da professora Rita Curran, morta aos 24 anos, a guimba auxiliou a polícia a desvendar a autoria da morte da jovem, por ainda conter evidências de material genético. Isso permitiu que os investigadores fizessem o cruzamento de DNA e chegassem até o vizinho de Curran, identificado como William Deroos, naquele momento com 31 anos.

O episódio aconteceu em 20 julho de 1971, durante a noite. Os dois moravam na cidade de Burlington, ela no andar de baixo e ele no de cima do edifício. Momento antes de matá-la. Deroos teria saído de casa para dar uma “caminhada fresca”. Ao voltar, disse à esposa para dizer que esteve fora durante um período de 70 minutos, ou o equivalente a 1h10. Ao colega de quarto de Curran destacou ter chegado

“Estamos todos confiantes de que William Deroos é responsável pelo assassinato agravado de Rita Curran, mas como morreu num quarto de hotel de overdose de drogas, não será responsabilizado pelas suas ações. No entanto o caso será encerrado”, afirmou ao o inspetor da polícia James Trieb, comandante do Departamento de Serviços de Investigação, em conferência de imprensa na terça -feira (21).

Os pais de Curran morreram sem saber quem matou a filha, mas o irmão e a irmã da vítima participaram do evento realizado na sede da polícia de Burlington. Nas primeiras horas da manhã daquele 20 de julho, a polícia de Burlington foi chamada ao lugar, e concluiu que a professora foi ferozmente estrangulada.

Desde então o caso permaneceu aberto, mas, em 2019, Trieb e uma equipe de inspetores, oficiais, técnicos e outros profissionais começaram a trabalhar o caso como se tivesse acontecido naquele ano. Frente a isso, a evidência mais importante era uma ponta de cigarro encontrada perto do corpo de Curran.

O teste determinou o perfil de DNA de quem tinha fumado aquele cigarro, mas o resultado não correspondia a nenhuma amostra existente nos bancos de dados de compilados por aplicação da lei. No entanto, os agentes que tomaram frente em 2019 contrataram uma empresa de testes de DNA e as amostras foram comparadas com o material genético submetido a empresas comerciais de testes de DNA pelo público em geral.

Assim, em agosto passado, os detetives de Burlington foram informados de que a amostra, que perpassou parentes dos dois lados da família de Deroos, o apontava como o culpado, apesar de seu material genético não ter perfil de DNA registado no sistema do país.

Em uma entrevista recente, a ex-esposa de Deroos, que morava com ele em Burlington, relatou os investigadores que mentiu sobre a saída do marido do apartamento naquela noite. Mais tarde, os detetives de Burlington entrevistaram uma outra ex-esposa homem, que disse que Deroos ele tinha propensão para “explosões repentinas de violência”.

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