Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 10 de outubro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado federal Alceu Moreira (MDB) destacou ontem a iniciativa do BNDES, que aprovou a criação de uma linha de crédito emergencial para recompor as atividades das cooperativas agropecuárias prejudicadas pelos estragos das enchentes. Com condições diferenciadas, a operação deverá iniciar a partir de 17 de outubro. Para Alceu Moreira, que já havia levado ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o pedido para que cooperativas fossem autorizadas a fazer o repasse de recursos emergenciais a famílias e empresas afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul, a medida agora confirmada pelo BNDES representa um alento importante para milhares de pequenos agricultores vinculados à atividade, mas sugere que o leque de soluções precisa ser ampliado. Entre os benefícios previstos está o prazo de pagamento de até 5 anos e carência de até 1 ano para operações protocoladas até 31 de março de 2024. Após esse período, os termos serão de 2 anos e seis meses, respectivamente.
Jairo Jorge anuncia plano para superar crise no Hospital Universitário
Andou bem o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, ao anunciar ontem um plano de 10 pontos para superar a crise do Hospital Universitário, que possui um custo mensal de R$ 14 milhões. A preocupação de Jairo Jorge se justifica: o Hospital Universitário não atende apenas a comunidade de Canoas: o hospital é referência para 130 municípios do Estado. Além de atender a população de mais de 400 cidades do Rio Grande do Sul em algumas especialidades específicas. A instituição possui 546 leitos, sendo 80 leitos de UTI, 1.497 funcionários, 300 médicos e 121 residentes. No primeiro semestre deste ano, o hospital realizou 1.708 cirurgias, 1.598 partos, mil internações na UTI, 987 internações pediátricas, 3.062 internações adulto, mais de 40 mil exames e mais de 38 mil atendimentos ambulatoriais.
Caravana do governo federal vem fazer parcerias no RS
O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, que vem recebendo estímulos do presidente Lula para disputar o governo gaúcho em 2026, coordena nos dias 19 e 30 deste mês a visita de ministros e representantes dos principais ministérios para encontros com prefeitos na sede da Fiergs em Porto Alegre. Além do ministro Paulo Pimenta (Comunicação Social), que coordena a caravana, confirmaram presença o chefe da Casa Civil, Rui Costa, Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Anielle Franco (Igualdade Racial) e representantes das pastas da Saúde, Transportes e Educação. Nos encontros com prefeitos, serão aceleradas tratativas para convênios e parcerias com prefeituras, entidades e empresas.
Debate da Lei Orçamentária reúne apenas três deputados
As secretárias de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, da Fazenda, Pricila Santana, e Obras Públicas, Izabel Matte, estiveram ontem (9), na reunião extraordinária da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, para tratar, entre outros temas, da Lei Orçamentária Anual 2024. A reunião teve a intermediação do líder do governo, Frederico Antunes (PP), e foi solicitada pelo deputado Rodrigo Lorenzoni (PL). O destaque negativo foi o desinteresse da maioria dos deputados pela Lei Orçamentária do Estado. A Assembleia possui 55 deputados. Além do líder do governo, Frederico Antunes (PP), apenas Rodrigo Lorenzoni e Adriana Lara, ambos do PL, compareceram à reunião extraordinária.
Câmara dos Deputados vota hoje repúdio ao grupo terrorista Hamas
A sessão deliberativa da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (10) moção de repúdio, de autoria do deputado Kim Kataguri (União-SP), contra o grupo terrorista Hamas, que abriu ofensiva contra Israel.
“Este é um ataque iniciado pelas organizações terroristas lideradas pelo Hamas, sem qualquer pretexto ou ação prévia por parte de Israel”, fundamentou o deputado.
Entenda o que é a Faixa de Gaza, segundo o deputado Gustavo Victorino
O deputado Gustavo Victorino (Republicanos) lamentou o ataque do Hamas à Israel e descreveu o que é exatamente a Faixa de Gaza.
Victorino explica que a Faixa de Gaza foi evacuada por Israel em 2005 e entregue à soberania da Autoridade Palestina (AP), sob comando do Fatah. O grupo terrorista Hamas iniciou uma guerra civil e expulsou o Fatah e a Autoridade Palestina (AP) de Gaza, tomando o poder de fato em 2007, embora a soberania de direito seja da AP.
“Gaza tem, portanto, um governo local responsável pelos serviços à população como hospitais, escolas, policiamento, iluminação, abastecimento, coleta de impostos, entre outros e, se este governo mantém sua população subjugada, todas as críticas cabem exclusivamente à sua obsessão em eliminar Israel do mapa ao invés de cuidar dos anseios de seus governados”, ressalta Victorino.
Diariamente, explica Victorino, 20 mil residentes em Gaza cruzam a fronteira para trabalhar em Israel, onde o salário para o mesmo trabalho é sete vezes mais alto que em Gaza, ou seja, um ano de salário em Israel corresponde a sete anos de trabalho em Gaza, “e devemos considerar também que, diariamente entram em Gaza cerca de 300 caminhões com materiais de construção, autopeças, alimentos, veículos, produtos químicos, combustíveis, e voltam com produtos de Gaza para o mercado Israelense como produtos agrícolas, pescados e têxteis.
“Importante salientar que desde 15 de agosto de 2005 não há nenhum judeu em toda a Faixa de Gaza. Não há policial israelense, soldado israelense, cidadão israelense, político israelense, sendo que 100% da população é palestina, 100% das lideranças políticas, policiais, governamentais e religiosas são palestinas, então, se há regime militar e colonial, ele é claramente palestino”, afirma o parlamentar, ressaltando que em Israel há muçulmanos em absolutamente todas as profissões e vivendo em paz.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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