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Música Bob Dylan faz 80 anos: veja 10 curiosidades sobre o cantor

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O seu 39º ábum de estúdio, "Rough and Rowdy Ways", saiu em junho do ano passado e recebeu ótimas críticas. (Foto: Reprodução)

Completando 80 anos nesta segunda-feira (24), Bob Dylan continua produzindo como um garoto, apesar da pandemia o ter tirado dos palcos temporariamente. O seu 39º álbum de estúdio, “Rough and Rowdy Ways”, saiu em junho do ano passado e recebeu ótimas críticas. Para celebrar a data, selecionamos 10 curiosidades.

Pacto com o diabo

No documentário “No direction home” (2005), de Martin Scorsese, alguns entrevistados contam que a técnica de Bob Dylan como violonista evoluiu assombrosamente logo em seus primeiros meses em Nova York. Tanto que, ao voltar à sua cidade natal, muita gente achou que ele, como muitos artistas de blues, havia feito um pacto com o demônio. Anos mais tarde, o próprio Dylan alimentou a lenda revelando, em uma entrevista, ter feito um acordo com o “Chefe-comandante desta Terra e do mundo que não podemos ver”.

Maconha com os Beatles

Os Beatles descobriram a maconha só em 1964, quando Dylan os presenteou com cigarros de maconha em um quarto de hotel do grupo inglês. A história foi contada por Ringo Star, que foi o primeiro a provar da droga.

Pagode no Rio

A história foi revelada em 2020 pelo escritor Arthur Muhlenberg em uma rede social. Em 1990, Dylan estava no Rio para tocar no Hollywood Rock e aproveitou para passear pelas ruas de Copacabana. Em uma das noites, foi abordado por uma roda de pagodeiros que tocavam para turistas e ficou fascinado pela música, especialmente pela percussão. Tanto que pediu para que Muhlenberg e a jornalista Kattherine Hilliard, que conheceu por acaso em um inferninho carioca, para que arranjasse um jam session com percussionistas locais. A sessão acabou acontecendo no estúdio do músico Chico Batera, mas de forma totalmente secreta. A gravação da fita ficou com Dylan e os empresários e até hoje nunca foi divulgada para o público.

Telas “brasileiras”

Além da percussão carioca, o visual e as cores das favelas da cidade também parecem ter fascinado Dylan. Pintor eventual, ele retratou as comunidades do Rio em sua “The Brazil Series”, que viraram até livro.

Melhor da história, mas não número 1

Frequentemente citada como a maior música de todos os tempos em listas importantes, “Like a rolling stone” (1965) não alcançou o topo das paradas no seu lançamento (na verdade, nenhuma canção de Dylan chegou a ficar em primeiro lugar durante toda a carreira). Por causa de sua longa duração (seis minutos), muitas rádios se recusaram, inicialmente, a tocá-la inteira. Outro problema é que, no vinil promocional distribuído para as rádios, a música era dividida nos dois lados do álbum – obrigando os DJs a a trocar o lado do disco no meio da execução.

“Bolha de ego”

A relação de Dylan com a cantora folk Joan Baez é conhecida. Ela foi sua mentora e a associação entre os dois abriu caminhos para a carreira do compositor. A relação, porém, não foi das melhores. Baez certa vez definiu o ex-companheiro como “uma enorme bolha transparente de ego”. Depois da separação, cada um seguiu seu caminho.

O gambito do Dylan

Em sua biografia de Dylan, Bob Spitz escreve que Dylan teria se apaixonado pelo xadrez em seus tempos de Greenwich Village. Uma de suas estratégias era falar bastante durante o jogo para desconcentrar os oponentes. Há inclusive uma lenda de que o empresário do cantor teria tentado marcar uma partida com o campeão de xadrez Bobby Fisher. Impossível saber se a partida renderia, mas certamente a falação teria irritado o xadrezista.

Confundido com um sem-teto

Em 2009, Dylan perambulava sozinho na chuva pelas ruas de Nova Jersey quando invadiu um jardim de uma casa que estava à venda. Os ocupantes da residência se assustaram e ligaram para a polícia para alertar sobre a presença de um “idoso excêntrico” em sua propriedade. O lendário cantor se identificou. Mas, como estava sem identidade, os policiais não acreditaram. Dylan só não foi parar na cadeia porque, finalmente, já na viatura, mostrou um passaporte com o seu nome.

Ressentimento com críticos

Em seu discurso de agradecimento ao receber o 2015 Musicares Person of the Year Award, Dylan mostrou toda sua frustração com os críticos e também citou diversos colegas: “Os críticos dizem que não sei cantar. Que eu coaxo. Que soo como um sapo. Por que os críticos não dizem a mesma coisa sobre Tom Waits? (…) Por que eles não falam essas coisas sobre Leonard Cohen? Por que recebo tratamento especial? Os críticos dizem que não consigo cantar uma melodia e que fico conversando a música toda. Sério? Nunca ouvi isso sobre Lou Reed. Por que ele consegue sair impune?”

Nobel em espera

Os dylanistas se empolgaram quando, em 2016, a Academia Sueca anunciou o grande ídolo como o novo vencedor do Nobel de Literatura. Muitos esperavam que o cantor transformasse o seu discurso de aceitação em um show ao vivo. O sonho logo se transformou em constrangimento, já que Dylan simplesmente não respondia ao contato dos suecos. Após dias, a Academia desistiu e um de seus membros chamou o laureado de “rude” e “arrogante”. No fim, Dylan aceitou o prêmio, mas não compareceu à entrega, preferindo enviar um discurso (que ainda por cima foi acusado de plágio).

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