Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Leandro Mazzini | 23 de outubro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O projeto de poder do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para além de seu mandato na Presidência da Câmara passa pela conquista de importantes cargos na Esplanada. Ele quer ser ministro, das Cidades ou outra que o coloque em contato com prefeitos. Para isso, bolou um plano que atingisse em cheio quem manda no Palácio e nas relações com os ministros. E não se trata do presidente Lula da Silva. Atingiu em cheio os brios do chefe da Casa Civil, Rui Costa, e do senador Jaques Wagner, ambos da Bahia. Lira incita a candidatura à sua sucessão de um deputado até pouco tempo desconhecido. Trata-se de Elmar Nascimento (União-BA). Um deputado baiano de centro, ligado a ACM Neto, e potencial candidato ao Senado ou ao Governo do Estado. É um nome que a dupla Rui e Wagner quer longe num Estado que dominam há 20 anos. Elmar é um bode na sala do Palácio, num plano de Lira: ele o tira da disputa, mas leva um ministério.
Volta?
Depois de descer ao inferno eleitoral com o nome envolvido em escândalo, e quase não se eleger deputado federal, Aécio Neves articula no PSDB a candidatura ao Governo de Minas – visando, claro, novamente a Presidência da República. Eduardo Leite, presidente da legenda e atualmente presidenciável, não é obstáculo. Foi Aécio quem o fez no cargo.
Recado
Os bilionários do agro Blairo e Eraí Maggi, padrinhos do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foram avisados por ministros do Palácio de que a “vaga” é deles, mas a indicação deve ter chancela da bancada do PSD e do presidente do partido, Gilberto Kassab, que estão muito insatisfeitos com a desenvoltura da pasta. O recado é claro: a troca é iminente.
Saldo
A pedido do presidente Lula da Silva, que quer ver dinheiro no caixa para investir a partir do ano que vem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repete para aliados que não tem mais dinheiro no cofre – e que o saldo mal paga as despesas correntes. Porém isso ecoou mal no Congresso.
Rumo ao TCU
O caminho para o senador Davi Alcolumbre (União-AP) voltar à Presidência do Senado passa veladamente pelo projeto de promover o atual no cargo, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a ministro do Tribunal de Contas da União. Há acordos bem avançados e todos contentes. Falta combinar apenas com os partidos da oposição e opositores aliados.
Dona Dulce
A despeito dos informes no mercado sobre a eventual venda da Amil, o negócio só sai, garante um amigo dela, se Dulce Pugliese topar vender sua parte. Ela possui US$ 1,2 bilhão em ações da empresa.
Com Walmor Parente, Carol Purificação e Tom Camilo.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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