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Boeing adia lançamento do foguete Atlas V e nave Starliner segue sem ir à Estação Espacial Internacional

A espaçonave Starliner da Boeing no topo do foguete Atlas V da United Launch Alliance é vista na plataforma de lançamento. (Foto: Reprodução Instagram Nasa)

A Boeing cancelou o lançamento da espaçonave Starliner a 3 minutos da decolagem devido a problemas não especificados, representando mais um atraso no seu programa espacial. Essa nova tentativa aconteceu no sábado (01), que deveria ter decolado às 13h25 (no horário de Brasília), da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral na Flórida, nos Estados Unidos.

O voo seria o primeiro tripulado da empresa com astronautas da Nasa, Barry Eugene Wilmore e Sunita Williams, que tinham como objetivo certificar a Boeing como uma segunda operadora comercial para transportar tripulações para a ISS (International Space Station), tarefa que a SpaceX realiza há quatro anos.

“É claro que isso é emocionalmente decepcionante”, disse Mike Fincke, o piloto reserva, à AP News, logo após a contagem regressiva ter sido interrompida.

A Nasa afirmou em comunicado e no X (antigo Twitter) que a nova decolagem está prevista para esta semana, nos dias 5 ou 6 de junho.  Apenas se a equipe técnica avaliar ser possível e seguro a realização em datas tão próxima.

Adversidades na segurança

A Boeing tem enfrentado desafios e adversidades relacionados à segurança, a última tentativa ocorreu em 7 de maio. Quando os engenheiros identificaram um zumbido em válvula de alívio de oxigênio duas horas antes da decolagem no foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA).

Os problemas também envolvem anos de atraso para o lançamento e testes não tripulados falhos em 2019 e 2022, que apresentaram defeitos de software e problemas subsequentes com válvulas e paraquedas.

Suprimentos de reserva

Uma vez no espaço, os astronautas testarão a Starliner, incluindo o controle manual da nave. Essa missão transportará 70 quilos de equipamentos sobressalentes, o que exigiu a remoção das malas dos astronautas, que dependerão de suprimentos de reserva na estação.

Um voo bem-sucedido ajudaria a Boeing a recuperar sua reputação, abalada por fracassos anteriores, como erros de software que desviaram a nave em seu primeiro teste não tripulado e a descoberta de fita isolante inflamável na cabine após o segundo teste.

Outra preocupação é a falha do equipamento de reciclagem de água da urina na ISS, que teve a bomba substituída recentemente, conta Dana Weigel, gerente do programa ISS da Nasa. As informações são do O Globo.

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