Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
27°
Showers in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul Bolo envenenado no Rio Grande do Sul: relembre a linha do tempo do caso

Compartilhe esta notícia:

Deise Moura dos Anjos foi encontrada morta, nesta quinta-feira (13), na penitenciária onde estava presa

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

Deise Moura dos Anjos chocou o País ao se tornar a principal suspeita de uma série de envenenamentos por arsênio, em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Ela foi encontrada morta, nesta quinta-feira (13), na penitenciária onde estava presa.

O ato teria sido cometido durante madrugada. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ir ao local, mas não conseguiu salvar a detenta.

Bolo envenenado continha arsênio

A farinha do bolo que levou três pessoas à morte estava contaminada com altas doses de veneno. De acordo com o resultado da perícia, a quantidade de arsênio na farinha era de 65 gramas por quilograma, cerca de 2,7 mil vezes maior do que a concentração da substância encontrada no bolo. O químico é a base do veneno arsênico.

Polícia acha nota fiscal de compra de arsênio em celular de suspeita

A Polícia Civil confirmou que havia uma nota fiscal de compra de arsênio no celular de Deise. No documento, ainda segundo a instituição, também constava o nome de Deise como destinatária.

Sogra seria principal alvo, e brigas entre as duas começaram em 2004

As três pessoas que morreram em dezembro após consumirem o bolo contaminado são duas irmãs e uma sobrinha de Zeli dos Anjos, sogra de Deise Moura dos Anjos, que sobreviveu e seria o principal alvo da suspeita

A relação entre as duas era conturbada, e as brigas começaram após um saque não autorizado de R$ 600 por parte de Zeli, o que corresponde a pouco mais de R$ 2,4 mil nos dias atuais, segundo dados corrigidos pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

A versão é que Zeli pegou o cartão bancário do filho sem pedir e fez o saque. O valor teria sido devolvido ao gerente do banco no dia seguinte mas, nas palavras de Deise, a relação entre elas “nunca mais foi a mesma pois não havia mais confiança”.

Deise também é suspeita de matar o sogro

Deise também é suspeita de matar o sogro, Paulo Luiz dos Anjos, mas em um episódio diferente, em setembro do ano passado. Exames apontaram a presença de arsênico no cadáver, o mesmo químico encontrado nas vítimas que ingeriram a sobremesa em 23 de dezembro.

A família acreditou que Paulo havia morrido por intoxicação alimentar. À época, a crença foi de que o motivo do óbito seria o consumo das bananas, teoricamente contaminadas na enchente.

Filho e marido de Deise também consumiram arsênio

Foi identificado arsênio também nos organismos do marido e do filho de Deise. A principal suspeita é que a dupla tenha ingerido um suco contaminado, também em dezembro, antes do caso envolvendo a sobremesa. O relato dá conta que o alvo de Deise seria o companheiro, mas o filho do casal também teria consumido o suco. Ela então teria forçado o menino a regurgitar.

Após ser ameaçada por detentas, Deise foi transferida

Deise estava recolhida temporariamente no Presídio Feminino de Torres desde o dia 5 de janeiro. Ela foi transferida para o Presídio Feminino de Guaíba no início deste mês, e um dos motivos é de que ela estaria sendo ameaçada por outras detentas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

Vendas no comércio brasileiro fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012
Porto Alegre registra número recorde de abertura de empresas em 2024
https://www.osul.com.br/bolo-envenenado-no-rio-grande-do-sul-relembre-a-linha-do-tempo-do-caso/ Bolo envenenado no Rio Grande do Sul: relembre a linha do tempo do caso 2025-02-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar