De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, há neste momento 494.362 famílias que poderiam mas não estão recebendo os valores do programa Bolsa Família.
É uma alta de 12% em relação ao mês de maio, por exemplo. Não é possível mensurar os dados de junho e julho pois os ajustes que estão sendo feitos no programa causaram distorções no período.
Em nota, o ministério informou que o Sistema de Benefícios do programa “ficou indisponível entre junho e junho em diversas de suas funcionalidades, entre elas a manutenção de ações de administração de benefícios como a habilitação, seleção e concessão.”
Em relação ao aumento no mês de agosto, o ministério afirma que o fluxo de entrada e saída do programa passa por revisões mensais, “conforme o ciclo operacional da folha de pagamento do programa” e que “as ações de aperfeiçoamento da gestão (…) estão orientadas no sentido de manter a eficiência do gasto público, evitando o ingresso de famílias que apresentarem informações cadastrais inconsistentes”.
“A situação de pobreza e o quantitativo de famílias sofre variações de acordo com o ritmo das ações de gestão da folha de pagamento e de atualização cadastral, entre outras variáveis. Isso pode resultar em aumento ou diminuição do número de famílias”, afirmou o ministério por meio de sua assessoria.
“Reforçamos que o ano de 2023 é um momento singular de reconstrução e reorganização de diversas dinâmicas relacionadas à execução de políticas públicas, sobretudo aquelas voltadas para a população mais vulnerável, como é o caso do Programa Bolsa Família”, disse o órgão.