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Economia Bolsa sobe 0,98% com apetite ao risco e dólar fecha cotado a R$ 5,09

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Moeda americana abriu a semana em queda firme, abaixo da linha de R$ 5,10, em meio ao movimento de seu enfraquecimento global

Foto: Divulgação
Moeda americana abriu a semana em queda firme, abaixo da linha de R$ 5,10, em meio ao movimento de seu enfraquecimento global. (Foto: Divulgação)

Acompanhando o apetite por risco no exterior, na véspera da divulgação da inflação ao consumidor em agosto nos Estados Unidos – da qual se espera nova leitura em moderação -, o Ibovespa subiu, nesta segunda-feira (12) 0,98%, aos 113.406,55 pontos. Este foi o terceiro ganho consecutivo e colocou o índice no melhor nível de fechamento desde 25 de agosto. O dólar à vista caiu a R$ 5,09, recuo de 0,98%.

Nesta segunda-feira, a Bolsa oscilou entre mínima de 112.304,57 (quase igual à abertura, a 112.307,24) e máxima de 114.159,53 (maior nível intradia desde 18 de agosto), com giro financeiro a R$ 26,4 bilhões na sessão. Em setembro, o Ibovespa avança 3,55%, estendendo o ganho do ano a 8,19%.

Commodities

O dia foi de avanço distribuído, com ganhos desde o setor de commodities – em sessão marcada por enfraquecimento global para o dólar – a bancos e ações do varejo, com destaque para Magazine Luiza.

“Projeções melhores para inflação e PIB em 2022, que têm vindo no boletim Focus, ajudaram nesta segunda o setor de varejo e também bancos, com exposição à economia doméstica”, diz Gustavo Harada, chefe da mesa de renda variável da Blackbird Investimentos. “Lá fora, a expectativa favorável para o CPI (índice de preços ao consumidor) nos Estados Unidos, na terça-feira, 13, traz de volta a estimativa de um aumento menor, de 50 e não de 75 pontos-base, para a taxa de juros americana na decisão do Federal Reserve do próximo dia 21″, emenda.

Ele acrescenta que fatores de risco ainda pendentes sobre o cenário, como a crise energética na Europa, a possibilidade de uma recessão global em 2023 e a indefinição sobre a política econômica doméstica no pós-eleição, especialmente pelo lado fiscal, recomendam cautela aos investidores. “Há margem para correção”, observa.

Câmbio

O dólar abriu a semana em queda firme, abaixo da linha de R$ 5,10, em meio à continuidade do movimento de enfraquecimento global da moeda americana e de valorização dos ativos de risco iniciado na última sexta-feira, 9. Operadores relataram ao longo da sessão fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa doméstica e desmonte de posições defensivas no mercado futuro de câmbio.

Após uma queda até certo ponto contida pela manhã, o dólar aprofundou a baixa ao longo da tarde e tocou mínima a R$ 5,0842 (-1,23%). No fim do dia, a moeda era cotada a R$ 5,0974, recuo de 0,98% – o que fez o real ter uma das melhores performances entre moedas pares latino-americanas e de exportadores de commodities. Após as perdas nos três últimos pregões, o dólar passou a acumular queda de 2% no mercado doméstico em setembro.

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