Segunda-feira, 31 de março de 2025
Por Redação O Sul | 28 de março de 2025
A apresentadora Antonia Fontenelle teve seus direitos políticos suspensos após uma condenação judicial em processo movido pelo influenciador Felipe Neto. A decisão, divulgada nessa sexta-feira (28), é fruto de acusações de calúnia, difamação e injúria feitas por Fontenelle contra Neto, em declarações proferidas durante transmissões ao vivo em suas redes sociais, em 2020. As informações foram publicadas pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Em suas transmissões, Fontenelle acusou Felipe Neto de fazer uso de substâncias ilícitas e de tentar aplicar um golpe nela. Além disso, a apresentadora o classificou como “sociopata”, declarações que resultaram em uma condenação judicial que, inicialmente, estabeleceu uma pena de pouco mais de um ano de prisão. No entanto, a sentença foi convertida em prestação de serviços comunitários e o pagamento de uma multa no valor de R$ 40 mil, que será reajustado com juros e correção monetária, conforme determinado pela Justiça.
A sentença proferida em 2022 transitou em julgado, ou seja, não há mais possibilidade de recurso. Com isso, a Justiça determinou a suspensão dos direitos políticos de Fontenelle, o que implica em sua inelegibilidade. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi notificado para registrar a inelegibilidade da apresentadora, que, em 2022, tentou uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não obteve sucesso nas urnas.
Felipe Neto comemorou a vitória judicial em suas redes sociais. “Mais uma vitória. E essa é de todos nós”, escreveu o influenciador em seu perfil no X (antigo Twitter). Neto expressou que a decisão não é apenas uma vitória pessoal, mas uma conquista para todos aqueles que se sentiram prejudicados pelas declarações de Fontenelle. A suspensão dos direitos políticos da apresentadora é vista como uma medida que reforça as consequências legais de acusações infundadas e ofensivas feitas nas redes sociais.
Com a decisão, a apresentadora se vê privada do direito de se candidatar a cargos eletivos, o que marca um ponto importante na disputa judicial entre os dois.
Outro processo
Em junho de 2022, ameaçou expor caso de uma atriz que teria engravidado ter cometido “abandono de incapaz” com o filho. A especulação obrigou Klara Castanho a esclarecer que foi vítima de estupro e que passou pelo processo legal de adoção para a criança.
Fontenelle então foi criticada por expor a intimidade traumática de Klara e acusa-la de ter cometido crime. Em junho de 2023, a atriz venceu na Justiça um processo contra Fontenelle por danos morais, e uma indenização de R$ 50 mil reais. (Com informações do jornal O Globo)