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Bolsonaro afirma que, se estivesse no Brasil durante os atos de 8 de janeiro de 2023, teria sido preso ou assassinado

Bolsonaro e sua esposa, Michelle, discursaram e acenaram para apoiadores do ex-presidente durante manifestação em São Paulo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (6) que, se estivesse no Brasil durante os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023, teria sido preso ou até assassinado.

Em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir anistia aos envolvidos nos ataques extremistas de 8 de janeiro em Brasília, Bolsonaro lembrou que viajou aos Estados Unidos antes do fim do seu mandato. Ele disse que “o golpe deles [a esquerda] só não foi perfeito” porque no dia 30 de dezembro de 2022 saiu do Brasil.

“Algo me avisou”, afirmou, acrescentando que, se estivesse no País, “estaria apodrecendo [na cadeia] até hoje ou teria sido até assassinado”.

O ex-presidente criticou ainda o fato de estar inelegível por ter “apenas se reunido com embaixadores”, mas disse que as “eleições em 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, é escancarar a ditadura no Brasil”.

Em junho de 2023, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) condenou Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Agora, Bolsonaro é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado.

Em seu discurso, o ex-presidente também pediu anistia para os presos pelos atos extremistas, fez críticas ao STF e ao presidente Lula.

Ao defender a sua gestão na Presidência da República, Bolsonaro elogiou a equipe econômica na época, citou a criação do Pix e afirmou ter havido uma “interferência” que fez mudar o resultado final das eleições de 2022.

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