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Política Bolsonaro antecipa 2026 e decide medir forças com Ronaldo Caiado neste domingo de 2º turno

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No dia do segundo turno, ex-presidente vai a Goiânia, onde seu candidato aparece em desvantagem nas pesquisas. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu medir forças diretamente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), no próximo domingo (27), antecipando um dos embates internos que a direita enfrentará em 2026, para escolher seu candidato ao Palácio do Planalto. Não aleatoriamente, o ex-presidente optou por ir a Goiânia, no dia da votação do segundo turno das eleições municipais. As informações são da coluna de Roseann Kennedy no jornal O Estado de S. Paulo.

Na cidade, o candidato apoiado por Bolsonaro, Fred Rodrigues (PL), aparece em desvantagem nas pesquisas em relação a Sandro Mabel, que é indicado por Caiado. Interlocutores políticos dos dois lados sabem que esse embate na cidade — que ganhou tom belicoso ao longo da campanha — dificulta eventual acordo para Caiado eventualmente ser endossado por Bolsonaro na corrida presidencial de 2026.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita fica sem candidato natural. Caiado já declarou à Coluna do Estadão que apresentou seu nome como pré-candidato para a presidência ao partido. E as eleições municipais viraram trunfo para ele exibir força aos seus eleitores e aliados.

Seu apoio contribuiu para a eleição de 210 prefeitos em um Estado que tem 246 municípios, segundo estimativas do próprio governo. Mas o resultado na capital é o que mais gera ansiedade entre correligionários do União Brasil. Caiado é o governador mais bem avaliado do País, com 75% de aprovação, segundo pesquisa AtlasIntel publicada em agosto. Seu nome é pensado como opção presidencial no partido, que tem defendido unidade da direita em torno da construção de uma só candidatura.

Presidência

Mesmo inelegível, o ex-presidente disse na terça (22) que será o candidato da direita à Presidência da República em 2026. A declaração foi feita ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em coletiva de imprensa após almoço com o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Entretanto, Bolsonaro foi condenado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023 e se tornou inelegível. Na coletiva, o ex-presidente disse que sofreu perseguição.

Questionado sobre a próxima eleição presidencial, Bolsonaro respondeu que o candidato escolhido “é o Messias” — que é seu nome do meio. Ele ainda afirmou que “o pessoal tem saudade” dele e que é o “ex mais amado do Brasil”.

“Quem é o substituto do Lula no Brasil na política? Não tem. De Bolsonaro? Tem um montão por aí. Eu colaborei formando lideranças, e estou muito feliz com isso. Só fiz um bom governo e o povo reconhece”, declarou.

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