Por Flavio Pereira | 13 de agosto de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ontem, durante a tradicional cerimônia de cumprimentos aos oficiais-generais do Exército e da FAB (Força Aérea Brasileira) promovidos, o presidente Jair Bolsonaro disse que nas Forças Armadas há a certeza do “apoio total” às decisões do chefe do Executivo. “Nas mãos das Forças Armadas, a certeza da garantia da nossa liberdade, da nossa democracia e o apoio total às decisões do presidente para o bem da sua nação”, disse. E completou: “Como chefe da Nação, a tranquilidade que tenho com o trabalho de vocês me conforta nos momentos difíceis”….
“Vamos tomar o poder” e “eleição se toma”: Barroso e Zé Dirceu alinhadíssimos
Foi em uma entrevista ao El País em setembro de 2018, que o ex-ministro e homem mais poderoso do governo Lula rebateu uma pergunta sobre o PT ‘ganhar mas não levar’ as eleições daquele ano.
Na ocasião, Dirceu cujo codinome durante o período em que atuou na linha de frente da guerrilha e da luta armada era “Daniel”, afirmou que “É uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”.
Há poucos dias, Luis Roberto Barroso, o ex-advogado do terrorista e assassino Cesare Battiti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, fez um afirmativa sintonizada com o pensamento de José Dirceu. Barroso, que no momento é ministro do STF e preside o Tribunal Superior Eleitoral, chefiando todo o processo que administra, executa, faz auditagem, julga e anuncia os resultados eleitorais no Brasil, disse no Salão Verde da Câmara dos Deputados, que “eleição não e vence. Eleição se toma”.
Na live, crítica de Bolsonaro a declaração de Barroso
Ontem, na sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro rebateu uma declaração do ministro Barroso, na qual ele comentou a demora nas votações feitas nas escolas. Segundo Bolsonaro,“o Barroso mentiu agora, quando disse que muitas votações são feitas em escolas e que demoraria de três a quatro semanas e que as crianças ficariam sem aulas. Barroso, pega mal mentir dessa maneira. Ou é um tapado. Não leva mais do que dez dias”, disse o presidente.
Mistérios do desvio de R$ 9,2 milhões em Dom Pedro de Alcântara: vem aí uma bomba?
Uma fonte garante à coluna que a verdadeira história do escândalo do desvio nos cofres públicos da Prefeitura de Dom Pedro de Alcântara, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, de cerca de R$ 9,2 milhões – mais da metade de todo orçamento do município em 2021 – não está bem contada.
E manda algumas pistas: “o prefeito, o contador, a Secretaria da Administração e Fazenda, o controle interno composto por três funcionários de carreira, o Gestor do Regime Próprio de Previdência Social- RPPS/FAPS estavam fazendo o que, que não controlavam as movimentações bancárias, permitindo o sumiço de R$ 9,2 milhões? Faziam o que?”. A fonte volta a alertar à coluna: “vem aí uma bomba”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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