Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2019
O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro a tirar férias de 2 a 10 de janeiro de 2020, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (16).
No mesmo Diário Oficial, Bolsonaro também autorizou o afastamento do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no período de 30 de dezembro a 3 de janeiro para tratar de assuntos particulares.
Pelo mesmo motivo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vai se afastar entre 21 de dezembro a 5 de janeiro.
Já o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, foi autorizado a tirar férias no período de 23 de dezembro e 8 de janeiro de 2020. O titular da Ciência e Tecnologia, Marcus Pontes, vai tirar férias de 23 de dezembro a 3 de janeiro do próximo ano.
O presidente autorizou ainda o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a tirar férias no período de 31 de dezembro a 10 de janeiro de 2020.
Réveillon
O presidente Jair Bolsonaro escolheu a Praia de Inema, localizada na Base Naval de Aratu, no Subúrbio Ferroviário de Salvador (BA), para passar o réveillon ao lado da família. O destino também já foi o refúgio de férias dos últimos quatro presidentes: Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Roussseff e Michel Temer. A informação foi confirmada ao jornal O Globo por integrantes do Palácio do Planalto.
A data da viagem para a praia do Nordeste ainda não está sacramentada, mas a expectativa é que o presidente só embarque para um período de descanso após passar o Natal em Brasília. A equipe do presidente tenta convencê-lo a ficar pelo menos dez dias afastado do expediente no Palácio do Planalto.
Marca na região
O Palácio do Planalto tem tido dificuldades para deixar sua marca no Nordeste no primeiro ano da gestão. O diagnóstico é que Bolsonaro ainda depende de programas do governo Lula, como o Bolsa Família — que ganhou um 13º. Os investimentos do governo federal na região caíram este ano: de janeiro a outubro, foram pagos R$ 5,7 bilhões pelos ministérios, contra R$ 3,8 bilhões no mesmo período do ano passado.
O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, é quem tem se dedicado mais ao Nordeste. Ele teve agendas recentes com os governadores petistas Fátima Bezerra (RN) e Camilo Santana (CE) e com os pessebistas Paulo Câmara (PE) e João Azevedo (PB), além de Renan Filho (MDB-AL) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).