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Colunistas Bolsonaro define a reforma tributária do governo Lula: “soco na boca do estômago dos mais pobres”

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Jair Bolsonaro vê na reforma tributária, sinais de prejuízos para os mais pobres. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ex-presidente Jair Bolsonaro definiu o conteúdo da proposta do Governo Federal com apoio dos governadores, que altera o sistema tributário, como “um soco na boca do estômago dos mais pobres” e garantiu que a bancada do PL votará contra a proposta. Bolsonaro lembra que “em nossa gestão, diminuímos em um terço o IPI (Imposto de Produtos Industrializados) de mais de 4 mil produtos, zeramos impostos federais dos combustíveis, pneus de caminhões, remédios contra câncer, HIV, peças de tratores, games, itens hospitalares, etc”.

A PEC, adverte Bolsonaro, “retira ainda a capacidade de investimentos dos estados e subtrai recursos dos municípios.”

Jair Bolsonaro alerta ainda a “taxação do PIX, e o Imposto sobre Herança” que são fantasmas escondidos no texto da propostas.

PEC que proíbe alterar símbolos gaúchos foi mais uma vez adiada

É evidente o desgaste de parte da base do governo que se aliou à esquerda, e vem impedindo a votação da Proposta de Emenda Constitucional de autoria do deputado Rodrigo Lorenzoni e outros 19 deputados, que proíbe a alteração de símbolos gaúchos como o Hino Riograndense, a Bandeira e o Brasão. Ontem, a sessão plenária foi mais uma vez suspensa, depois da retirada de quórum feita por deputados das bancadas de esquerda e partidos da base do governo. Ficou evidente na sessão de ontem que, fechados com a proposta, além do PL, estão os deputados do PP e MDB. Até a votação da PEC, os opositores da proposta não se deram conta de que continuarão sangrando.

Deputado Marcus Vinicius comanda a Frente dos Olivicultores

Na nova instalação da Frente Parlamentar da Olivocultura, ontem, na Assembleia Legislativa, o seu presidente, deputado Marcus Vinicius (PP), conseguiu reunir um grupo ecumênico para apoiar os produtores do azeite de oliva gaúcho. Estavam presentes, além de diversos deputados, prefeitos e produtores, os ex-secretários da Agricultura Mainardi (PT), Ernani Polo (PP), e o atual titular da pasta, Giovani Feltes (MDB). Todos unidos no propósito de aumentar a área plantada de oliveiras. Atualmente estimada em cerca de 5 mil hectares, há estudos indicando que o Rio Grande do Sul possui 1 milhão de hectares próprios para cultura da oliveira.

RS, maior produtor de azeite de oliva extravirgem do Brasil

Conforme o presidente reeleito do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, que foi empossado ontem, o Rio Grande do Sul vive seu ápice na produção de azeite de oliva extravirgem, sendo o maior produtor de azeite extravirgem do Brasil, e projeta mais de 500 mil litros para 2023.

Presidente do Uruguai dá aula de democracia na Cúpula do Mercosul

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, mostrou mais uma vez ontem, que tem voz própria e, durante a cúpula do Mercosul, realizada em Puerto Iguazu na Argentina, cobrou de Lula e dos demais governantes do bloco, uma posição clara sobre o que acontece na ditadura da Venezuela:

“Todos aqui sabemos o que pensamos sobre o regime venezuelano, todos temos opinião clara. É preciso sermos objetivos. [..] Está claro que a Venezuela não vai se tornar uma democracia saudável, se quando há um indício de possibilidade de uma eleição, uma candidata como María Corina Machado, que tem um enorme potencial, é desqualificada por motivos políticos, e não jurídicos. E alguns dirão: ‘o que isso tem a ver com o Mercosul?’ Tem a ver porque os distintos blocos e associações do mundo alçaram sua voz a favor da democracia. […] Creio que o Mercosul tenha que dar um sinal claro para que o povo venezuelano possa encaminhar-se a uma democracia plena, que, claramente, hoje não existe.”

Entenda o caso: ditadura da Venezuela cassa direitos políticos dos opositores do regime

Como acontece nas ditaduras, na Venezuela, o governo alinhado com o órgão que administra as eleições, determinou a suspensão dos direitos políticos tornando inelegível por 15 anos, Maria Corina Machado, considerada uma das pré-candidatas favoritas para a eleição presidencial de 2024. O documento determinou ainda a inabilitação de diversos opositores, incluindo o duas vezes candidato Henrique Capriles e Juan Guaidó, que se exilou nos Estados Unidos em abril.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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Panorama Político
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