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Governo brasileiro afirma que não fará intervenção militar na Venezuela, mas não descarta apoio a Trump

Nas redes sociais, o presidente apoiou a manifestação. (Foto: Reprodução/ Twitter)

*matéria em atualização

As manifestações a favor do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, continuam intensas no país. Na noite desta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil poderia auxiliar Donald Trump, caso o presidente dos Estados Unidos quisesse uma intervenção armada na Venezuela.

“Ele [Donald Trump] querendo usar o território brasileiro, eu convocaria o Conselho Nacional de Defesa, ouviria todas as autoridades do conselho e tomaria uma decisão. A hipótese de participarmos, mesmo que de forma indireta, de uma intervenção armada, é muito difícil, não vou dizer que é zero, mas é próxima de zero”, ressaltou.

Intervenção

Após uma reunião de emergência com o presidente Jair Bolsonaro e os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o vice-presidente Hamilton Mourão destacou que o Brasil não fará intervenção militar na Venezuela.

O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército, havia dito, mais cedo, que o Brasil não teria intenção de violar o preceito constitucional, mas não descartava a possibilidade de auxílio militar aos venezuelanos.

 Apoio Brasil

Uma medida provisória (MP) que libera R$ 223,8 milhões para assistência emergencial e acolhimento de cidadãos venezuelanos foi editada pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (30). Publicada no Diário Oficial, a medida deverá ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em seu Twitter, que hipóteses sobre o envolvimento do Brasil na crise do país vizinho será decidida por ele.

Na tarde desta terça-feira (30), o governo brasileiro divulgou uma nota incentivando os países a apoiarem o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, trouxe a público o texto, que defende que Guaidó está “na busca de uma solução que ponha fim na ditadura de Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na Venezuela”.

Além disso, o governo afirma que está acompanhando o que acontece no país vizinho e reafirma “o irrestrito apoio ao seu povo que luta bravamente por democracia”.

Ainda pela manhã, o presidente brasileiro comentou a situação da Venezuela em seu Twitter:

 

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