O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou, na tarde desse sábado, que a causa do mal-estar sentido na véspera foi uma confusão nos remédios que está tomando e declarou que talvez adie a cirurgia programada inicialmente para janeiro. Ele ainda se recupera de uma facada no abdômen, sofrida durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro, e precisa retirar a bolsa de colostomia que carrega desde então.
“Eu me confundi com uma série de medicamentos e aí dormi, mas estou bem”, declarou a jornalistas após participar de mais um evento militar no Rio de Janeiro. “Tomei uma dose além do normal e foi como [ingerir] um sonífero. Talvez eu adie a cirurgia, mas vamos esperar. O Brasil precisa de todos para sair dessa situação.”
Cirurgia
Ele disse, ainda, que deve voltar a São Paulo nos próximos dias, para fazer novos exames e garantiu que, por ele, caso esteja bem, será operado logo. “Se o médico achar na quinta-feira que estou em condições, posso baixar logo o hospital. Eu gostaria de não ficar uma semana internado depois, em janeiro”, frisou.
Ele se referia, também, à sua possível ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça) como um dos motivos também para mudar data da cirurgia. O evento está marcado para a última semana do mês que vem, entre os dias 23 e 25.