O ex-presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter nesse domingo (8) que depredações e invasões de prédios públicos “fogem à regra”.
Bolsonaro comentou os atos terroristas em Brasília, quando vândalos de grupos bolsonaristas invadiram e atacaram as sedes dos Três Poderes.
Ao criticar o vandalismo desse domingo, Bolsonaro comparou com atos das manifestações de rua entre 2013 e 2017, quando havia ação dos black blocks. Mas a comparação do ex-presidente é imprecisa, já que as manifestações do período jamais entraram nas sedes dos poderes e promoveram a barbárie desse domingo.
“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, escreveu Bolsonaro.
Apoiados
Governadores que apoiaram e receberam apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 condenaram os ataques terroristas.
Entre os que se manifestaram estão o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, o governador do RJ, Cláudio Castro (PL), que pediu votos para Bolsonaro nas eleições, e o governador de MG, Romeu Zema (Partido Novo).
Tarcísio de Freitas chamou os terroristas bolsonaristas de “manifestantes” e disse que os golpistas “perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos”.
Romeu Zema publicou no Twitter que, “em qualquer manifestação deve prevalecer o respeito” e também se referiu aos extremistas como “manifestantes”. Afirmou, também, que “a liberdade de expressão não pode se misturar com depredação de órgãos” públicos.
Cláudio Castro disse que “atitudes como essas mancham a imagem do Brasil” e chamou o ataque de “manifestação”. Também disse ter “compromisso com a ordem democrática”.